quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Entrevista Marcada 16 e 17


Segue o registro do que foram as edições do Jornal Estudantil/Novo Tempo em sua fase voltada para o ativismo cultural.

Ano III – Nº 16 – Esperança – Paraíba – Brasil – Mar/Abr-95
Esta é a 3ª Edição da nova fase

CAPA: Bataticultores, Entre a cruz do crédito e a espada dos atravessadores (Antonio Ferreira e Helder Lira); Registro (abertura da SEEE); Alternativas (convite à leitura); MIOLO - Pág.2: Violência Gratuita (Charles N. Costa); !?rohneS ,ut sarE (Onassis Xavier); Carta ao leitor (Editorial); Estudantes falam, cantam e encantam (Nossa história III); Cartas dos Leitores; Versos Íntimos, o poema do escarro; Pág.3: O Pinto Pia (Pinto Júnior) Articulista quer Cine Iris Centro Cultural; Escrevendo Sobre... (José Luiz) A história da ASCORC (I); Espi’aí Picui (Cícera Isabel) Associação Universitária é fato concreto; São José, Índio, Rio São Francisco (Ney Vital); Pág.4: Fé, Poesia e Luta: Esta noite, pedirão a tua alma? (Geová Lima, Sara Nossa Terra); Uma ideia de felicidade (Vital Carvalho); Ciclo vital autofágico (P. Brasil); FHC contra o povo (ADUFPB-CG); Pág.5: João Barata é, mesmo, um barato (Entrevista); Para onde vamos? (Anaelson Leandro); Olhai os lírios da serra (idem); e CONTRACAPA: Confraria registra “E os Ovos?!” Registrando o vivido e coautores da história; e o Espaço Jurídico trata da Contratação de servidores sem concurso.
Patrocinadores: Angellianne Artes, Panificadora Imperial, João Araújo Promoções e Eventos Esportivos, além de 08 anunciantes nos Classificados.

Ano III – Nº 17 – Esperança – Paraíba – Brasil – Mai/Jun-95
Este é o nº 4 da nova fase

CAPA: É preciso deseducar-se do medo; Reforma e contra-reforma (Igreja Matriz, Jovino, foto); MIOLO - Pág.2: É preciso deseducar-se do medo (Glória Azevedo); Catadores de lixo, excluídos da sociedade (Tereza Vidal); Carta aos colaboradores (Editorial, prestação de contas); Esperança de viver um dia melhor (Nossa história IV); e Campinas de flores (Mª Luciene da Costa); Pág.3: Escrevendo Sobre... (José Luiz) A história da ASCORC (II); Esta noite, pedirão a tua alma? (Geová Lima, Sara Nossa Terra); João Barata é, mesmo, um barato II (Entrevista); e CONTRACAPA: Seresta dos Namorados; I OFA-Poesia; SEEE e o Novo Tempo; O Pinto Pia (Pinto Júnior) Angústia; e o Espaço Jurídico conclui o artigo sobre a Contratação de servidores sem concurso.
Adriano Vital assina a Revisão. Patrocinadores: Angellianne Artes, Eletrônica Barbosa, Panificadora Imperial, João Araújo Promoções e Eventos Esportivos, além de 08 anunciantes nos Classificados.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Entrevista Marcada

Continuação (2ª Parte) 14 e 15

Continuando o registro de atores (autores) e suas obras, a título de justiça para com meus pares, e a ampliando informações junto aos assinantes da TV Lírio Verde, volto a esse “devezenquandário”. Estamos em 1995.

Ano III – Nº 14 – Esperança-PB – Fev/Mar-95; C.F.95
“Eras tu, Senhor?” e Confraria dos Biuls.
Depois de uma década, esses elementos informativos marcam a capa da edição de 04 páginas, dando conta de ser continuação daqueles objeto e objetivos nascidos a partir agosto de 84. Adriano André, agora Padre, assinava o texto da Campanha da Fraternidade (CAPA); Marcelino Araújo (Eu e o Novo Tempo, uma história que vai continuar) e Mita Costa (Trio de mim), de Campina Grande e São Paulo, respectivamente, assinavam a Coluna Aberta; A partir de então, professor em Jornalismo/UEPB, assino como Jornalista Responsável. No expediente; Conselho Editorial, Redação e Pesquisa (Mércio Araújo, Adriano Vital e eu) e ainda os colaboradores João Araújo, Carlos Almeida e Lemuel Guerra.
Nessa nova fase, resgatamos a própria história e o caráter artístico-cultural seria a tônica proposta: O 14-Bis (Editorial), Nossa História, Nossa Poesia (Surge um amigo, R. Viturino; O Cisne Dourado, C. Vital; e o clássico Retorno, de S. Olavo) (PÁG.2); Confraria dos Biuls: Surge a irmandade de ativismo cultural; Novo Tempo: Um resumo-romance de sua história (PÁG.3); Conto de Carnaval, publicado originalmente quando passara pelo semanário A Folha (103-02/91) e Claudionor Vital assina o Espaço Jurídico (PÁG.4). Assino o projeto gráfico, a composição é feita no Cepaj e a impressão se faz na Gráfica União. Patrocinadores: Soares Tecidos, João Araújo Promoções e Eventos Esportivos e Cepaj-Centro Popular de Assessoria Jurídica.

Ano III – Nº 15 – Esperança – Paraíba – Brasil – Mar/Abr-95
CAPA: Isaias: entre o protesto, a “brincadeira” e o sonho de se reeleger em Esperança (Entrevista). João Barata é um Barato (I); MIOLO - Pág.2: O belo porvir (Editorial); Nossa história continua; Ilouvável (C. Vital) o poema polêmico; Escrevendo sobre... (José Luiz Ferreira) professor de Educação Física, DE/UFPB. Pág.3: Isaias Gomes Leal (Entrevista); Eras tu, Senhor? II (Adriano André); e CONTRACAPA: O caipira que virou mito (artigo de Rau Ferreira); Confraria promove novos eventos (M. Araújo).
Rivanilson Mangueira assina a fotografia. Patrocinadores: Panificadora Imperial, Import Presents, Academia Thalles Ravell, Angellianne Artes, João Araújo Promoções e Eventos Esportivos, além de 08 anunciantes nos Classificados. Apoio Cultural: Cepaj-Centro Popular de Assessoria Jurídica.

(Fonte: Encadernação do Jornal Estudantil/Novo Tempo, 1984-1996)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Entrevista Marcada

continuação (1ª Parte)

A título de justiça para com meus pares e para ampliar registro junto aos assinantes da TV Lírio Verde, utilizo mais uma vez esse meu “devezenquandário”. Venho acrescentar alguns elementos, a quem interessar possa nessa nossa história recente. Na 64ª edição do quadro/programa Entrevista Marcada, de 03 de agosto de 2012, fui entrevistado e tratei, um tanto de improviso, mostrando-me no que sou, em que condição estou, ao tratar longamente do Jornal Estudantil/Novo Tempo e, da 1ª edição da Revista da Esperança, além de comportamento, política, religiosidade, Esperança etc.

O Jornal Estudantil em sua primeira edição circula em 28 de agosto de 1984, fundado no Colégio Estadual de Esperança, em resposta à promessa de que, se eleitos, membros do Grêmio Estudantil fariam um jornalzinho. Tinha apenas 03 páginas impressas em mimeógrafo e seis pais, alunos de 1º e 2º ano científico. Assim se repete em 19 de setembro, 2ª Edição; em 25 de outubro, nº 03, 04 páginas; em 21 de novembro, nº 04, já com 06 páginas, impressas frente e verso.

As provas de fim de ano e férias escolares nos dão uma pausa. Em fevereiro de 1985, sai o nº 05 e, em março, o nº 06, ambos repetindo o padrão da última edição de 84. Em sua “Ficha Técnica” há Direção (João Batista Araújo), Redação (Claudionor Vital Pereira e Raimundo Vitorino de Souza) e Reportagem (Evaldo Pedro da Costa, Alexandro de Almeida, Jean Carlos e Marcelino Araújo), contando com a colaboração de “alunos e professores além de algumas pessoas da comunidade”. Entre abril e maio fizemos o caminho para a gráfica, impressão tipográfica em offset na antiga Gazeta do Sertão. Aqui nasce o jornal Novo Tempo: “Do aluno para o aluno” é substituído pelo “Órgão Independente” anunciado em março. Rubens Andrade assina a diagramação. Essa primeira equipe conta com textos dos seguintes colaboradores: Jodeme (Constituinte), Marinaldo Francisco (Ainda há tempo) e Roberto Cardoso (Banabuié: o açude de outros dias). Nº 07, 04 páginas.

Em junho/85 sai do prelo o nº 08, com novos colaboradores: José Antonio Pereira (Reforma Agrária) e Maria José (Rua João Mendes: Um grande problema). Roberto Cardoso trata de “Problemas na Nova República” e Marinaldo Francisco, de “Educação”; Raimundo Viturino se revela poeta popular (No Brasil é assim) e eu me apresento como chargista (TV Bandeirantes ou TV QnãoCV?).

A bimestralidade se coloca no nº 09 (julho/agosto) do “periódico mensal” e, para compensar são 06 páginas, incluindo uma com questões de vestibular. Benedito Anselmo M. Oliveira (O consumidor e a “Nova República”) se junta aos colaboradores.

Somente em outubro sairia a 10ª edição, vinculada à ideia do Ano Internacional da Juventude. Mas, para minimizar custos, seria impresso em linotipia, na Gráfica Júlio Costa. No agora Expediente, assino o item Artes. Dentre os novos colaboradores, Narcisa Henriques Barbosa (Festejar ou Construir?) e José Agnelo Soares (Ônibus dos Estudantes); M. José (Terra Pequenina) passeia pela poesia.

Somente em setembro/outubro, já com as afinidades ideológicas melhor definidas é que sai a 11ª edição, voltando com 04 páginas, na chamada 01 do Ano II. A Composição Gráfica fica a cargo da Contexto CPGE Ltda. Sandra Dias (O descaso com o nosso patrimônio histórico) simboliza a fase de “um jornal de ideias”.

O nº 12, com Dom Helder Câmara na capa, recebe a colaboradora Albanete Bezerra Nóbrega (Pequeno Mundo), Carlos Egberto (Há merecedores?) e da Equipe Pró-grêmio, de Alagoa Nova.

Em janeiro/fevereiro de 1987, com Aldalécio Bezerra como Diretor Financeiro, circularia a última edição da 1ª fase, dedicada à padroeira. Padre José Ribamar Ericeira Nunes assina “Festa de Maria: Festa do Povo” e Cleonice Nicolau Meira, “Esperança, crer para vencer”. Agnelo Soares, Roberto Cardoso e Vera Câmara passam a compor o expediente na colaboração redacional.

Essa primeira fase em três modos e três tempos (do mimeógrafo ao offset, passando pela linotipia) terminaria com a 14ª edição perdida em meio a “37 famílias são expulsas da terra”, quando nos embrenhamos no apoio à resistência e permanência delas na fazenda Bela Vista.

Até 1995.

(Fonte: Encadernação do Jornal Estudantil/Novo Tempo, 1984-1996)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Rescaldo


José Bezerra Cavalcante, pra quem não souber, irmão de Zazá e Fernando Bezerra, lança nesta terça, 07, nas AALE, às 19h30, mais um conjunto de poemas. Desta vez, depois do Baú de Lavra (2009) dá a luz o seu Rescaldo. Convites com Inacinha Celestino e Vitória Coelho. Conheça um dos poemas dele:

PAVÃO DESENCANTADO

Minha visão esbarra em descampado,

mato espinhoso e terra desgrenhada.

Então, eu vejo fúlvido pavão

com sua longa cauda desdobrada,

pintado lume em cores de verão,

pictografia mural iconizada,

meu pavão, de cordéis a ressumar,

virando pedra o sol e seu clarão

- um sol final, pavão crepuscular.

(José Bezerra Cavalcante, do convite de lançamento de Rescaldo)

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