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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Cultura | Sarau 2015.6 Charau | FIC

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28JUN O evento inicia pelas 19h45, quando Evaldo Brasil dá as boas vindas, dizendo que a “casa de esperança e luz” se faz “casa das artes”; compõe uma mesa com Odaildo Taveira e Adelson Moreno, mais antigo e mais recente frequentador da SEEE, respectivamente, dentre os presentes, e o representante do Megafone Soluções Culturais, Clêrton Moura...
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28JUN ...Brasil explica das dificuldades para manter a agenda mensal do FIC; do uso e manuseio da Biblioteca Itinerante e, em seguida passa a palavra aos membros da mesa...
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28JUN Vídeo 1 da primeira parte do Sarau Charau realizado pelo Fórum Independente de Cultura. 
EDIÇÃO: Evaldo Brasil, via YouTube. 
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28JUN ...Edson Fernandes apresentou Chico Pedrosa (Guerreiro do Pajeú), utilizando o celular, a exemplo de Brasil que lê seu poema Uma Casa de Esperança e Luz (cordel 49-026)...
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28JUN ...Taveira diz da satisfação e Moura reconhece as dificuldades para fazer cultura, não admitindo desistir da luta apesar disso...
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28JUN Vídeo 2 da primeira parte do "charau", momento formal, que terminaria com um chá. 
EDIÇÃO: Evaldo Brasil, via YouTube. 
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28JUN ...Iordan Alcar também canta sua música “A Busca” e “Presença” -de J. Neto- acompanhado da percussão de Severino Farias, interpreta Benito di Paula (Proteção às Borboletas), diz e canta Accioly Neto (A Natureza das Cosias -Se avexe não) versejando de improviso entre elas... 
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28JUN15 Na segunda rodada, após um chazinho, formou-se uma roda de conversas. Fabrício Dantas se despede com um poema dedicado à dança e “Clichês do dia a dia”...
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28JUN Segunda parte do "charau", momento mais informal, que terminou com uma roda de conversa, ignorando a câmera. 
EDIÇÃO: Evaldo Brasil, via YouTube.
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28JUN ...Anselmo Nascimento interpreta Roberto Carlos (Como é grande o meu amor por você)...
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28JUN Registro oficial do sarau. 
FOTO: Helton Meireles. TRATO: Evaldo Brasil.
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Ata do Sarau do FIC (Fórum Independente de Cultura), Edição 2015.6. Após a última das assinaturas lavraremos esta. Esperança, aos 28 de junho, na Sociedade de Estudos Espíritas/SEEE. (Assinaturas)

O evento inicia pelas 19h45, quando Evaldo Brasil dá as boas vindas, dizendo que a “casa de esperança e luz” se faz “casa das artes”; compõe uma mesa com Odaildo Taveira e Adelson Moreno, mais antigo e mais recente frequentador da SEEE, respectivamente, dentre os presentes, e o representante do Megafone Soluções Culturais, Clêrton Moura. Brasil explica das dificuldades para manter a agenda mensal do FIC; do uso e manuseio da Biblioteca Itinerante e, em seguida passa a palavra aos membros da mesa. Taveira diz da satisfação e Moura reconhece as dificuldades para fazer cultura, não admitindo desistir da luta apesar disso. 

Iniciando as apresentações conforme acordado entre os presentes, Brasil convida os Megafônicos a se apresentarem. Moura na voz e violão, interpreta Doralice (Dorival Caymmi/Antonio Almeida), contando antes a história da música. Sendo acompanhado por Helton Meireles (percussão com colheres). Fabrício Dantas, também de Campina Grande, estreando no evento, apresenta seus poemas “Destransformação” e “Se meu coração planasse”. 

Edson Fernandes apresentou Chico Pedrosa (Guerreiro do Pajeú), utilizando o celular, a exemplo de Brasil que lê seu poema Uma Casa de Esperança e Luz (cordel 49-026). Taveira apresentou diversos poetas, dizendo preferir os mortos, consagrados pelo público e registrado em livro (Lourival, Dimas e Otacílio Batista; João Paraibano), além de contar causos de Esperança/PB a partir de foto do América Futebol Clube, onde atuou como goleiro, e de ingresso plastificado do antigo Cine São Francisco, de Titico Celestino. 

Fabrício Dantas retoma o palco, dizendo sua prosa “Ciência e Religião, feliz matrimônio”. Iordan Alcar também canta sua música “A Busca” e “Presença” -de J. Neto- acompanhado da percussão de Severino Farias, interpreta Benito di Paula (Proteção às Borboletas), diz e canta Accioly Neto (A Natureza das Cosias -Se avexe não) versejando de improviso entre elas. 

Na segunda rodada, após um chazinho, formou-se uma roda de conversas. Fabrício Dantas se despede com um poema dedicado à dança e “Clichês do dia a dia”. 

Moura e Medeiros voltam, interpretando V. Morais/A. Maria (Quando tu passas por mim). E. Fernandes diz Lourival Batista, no mote desafio “Que um é, porém não parece, outro parece e não é”, instigando Severino Farias a também desfilar versos. Neste clima, nas despedidas de Ana Paula e Adelson Moreno, Brasil acompanhado de Meireles (Pandeiro) canta Jackson do Pandeiro (Forró na Gafieira). Anselmo Nascimento interpreta Roberto Carlos (Como é grande o meu amor por você). Seguiram numa empolgante conversa sobre Jackson, Biliu de Campina, Genival Lacerda e outros expoentes da música popular nordestina e brasileira. Sem mais para o momento, eu, Evaldo Brasil, secretário ad hoc lavro a presente ata do sarau 2015.6. Esperança, aos 28 de junho de 2015, véspera de São Pedro. 
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28JUN Resumo visual do encontro, incluindo o convite virtual utilizado nas redes sociais. 
FOTOS: Helton Meireles. TRATO: Evaldo Brasil.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Especial | Sarau Inaugural da Quero Mais | FIC*

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10NOV Último sarau do ano do *Fórum Independente de Cultura/FIC, que acontece em mais uma parceria com a AAQM.
BANNER: Evaldo Brasil.
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20NOV Primeiras presenças do Sarau Inaugural da AAQM, em parceria com o FIC.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

ATA REGISTRO Lista de presença do Sarau Inaugural, realizado pela parceria FIC/AAQM, na inauguração da sede própria da Associação Afro-cultural Quero Mais, aos 20 de novembro de 2016. Fórum Independente de Cultura. Após a última das assinaturas, faremos o devido registro. (Ass)

Pelas 15h30, como agendado, fez-se fotografia registrando as primeiras presenças (acima), destacando a fachada da sede própria da Associação Afro-cultural Quero Mais/AAQM. O livro de atas circulou, coletando as assinaturas dos presentes. Evaldo Brasil e Antonio Marcos Viturino de Souza, pelo FIC e pela AAQM, respectivamente, montaram e anunciaram o roteiro da tarde.

Evaldo Brasil, atuando como mestre de (sem) cerimônia fez a fala inicial, explicando o funcionamento do Sarau; Marquinho Pintor fez pequeno histórico da Quero Mais e convidou a todos a serem parceiros nessa empreitada, informando do início das oficinas de confecção de Ala-ursas, a partir de dezembro, considerando a iminência do Carnaval, um dos momentos mais intensos da entidade.

A primeira apresentação se deu pelas meninas do grupo de dança da AAQM, que fizeram dois números, incluindo “Paraíba, Joia Rara”, de Ton Olivieira; Evaldo Brasil apresentou seu primeiro cordel (C49-001) “Se essa rua fosse minha”. Enquanto isso, a professora Enilda Marcelino e alunas da EMEF Dom Manoel Palmeira, finalizavam e apresentaram uma reflexão e o poema “Consciência Negra” através de Thalya Eslene Guedes Costa (6º Ano). Delas ficaram trabalhos em mosaico, expostos junto ao acervo da Quero Mais.

Brasil convoca os que não assinaram a Lista de Presença/Livro de Ata para fazê-lo, lembrando que fazer as coisas sem documentar é o mesmo que não fazer; dizendo em seguida um poema “Afro-desejo” do esperancense Egberto Vital (Sinestesia, AgBook, 2011).

Pai Fernando de Logun Edé, representante do Candomblé, é convidado e fala sobre intolerância religiosa, historiando a sua tradição, distinguindo de assemelhados, a exemplo da Jurema e da Umbanda; desmistificando expressões e atribuições que refletem um quadro de ignorância que vem diminuindo, mas ainda existe.

Brasil, enquanto se definia a próxima fala, apresenta Silvino Olavo, com o poema “Alegria Interior”; convoca Mãe Ana da Oxum, representante local do Candomblé, que tratou dos momentos de preconceito e discriminação que já sofrera. Porém, como resume sua prática religiosa enquanto um culto ao Amor, sendo muito feliz por isso, recomenda que todos persigam a felicidade, cultuando o amor, independente da religião que professem.

Marriet Delon, também ligada ao candomblé, se colocou como representante do movimento LGBT. Homenageando Elsa Soares, em sua caracterização, apontou que o preconceito mata mais que qualquer doença. E convocou as meninas, a partir da organização dela na Quero Mais, a participarem de futuro concurso Garota Quero Mais.

Beilza Pessoa, por sua vez, faz depoimento quanto à importância do espaço que se abre para a comunidade com a inauguração da AAQM, estimula as meninas do grupo de dança ao parabeniza-las e remete às escolhas, evitando a exposição do corpo e estímulo precoce da sexualidade.

Severino do Ramo, percussionista, se despede por ter que estar em Campina Grande ainda na noite do domingo, sugerindo agendar na UEPB cursos de dança e instrumentos de sopro, cujas inscrições estão abertas até dezembro, e que a iniciativa local será acolhida pela universidade gratuitamente.

Thallys Araújo, membro da iniciativa Quero Mais, apresenta material sobre a primeira juíza negra do Brasil, Luislinda Valois, como exemplo para ele. Ela resolveu ser juíza quando recomendaram que fosse ser cozinheira, pra preparar feijoada pra branco. Ele, que hoje trabalha para um escritório de advocacia, quer seguir a carreira dos patrões e estuda para isso. Em seguida, cantou uma ladainha de capoeira.

Para encerrar o sarau, as meninas da Quero Mais se dividiram em três subgrupos e fizeram apresentações competitivas: Patricinhas, Campeletes e Princesinhas, ganhando este último, sob o julgamento de sete jurados, por voto simples da que acharam melhor.

Pelas 17h30, como previsto, foi dado por encerrado o Sarau Inaugural, quando fora feita uma segunda foto oficial (abaixo), fixando a presença dos que assim quiseram. Nada mais havendo a registrar, eu Evaldo Pedro da Costa Brasil, finalizo esta. Esperança/PB, em 20 de novembro de 2016.

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20NOV Últimas presenças, dos que quisera fixar o registro.
FOTO: Beatriz dos Santos Silva. TRATO: Evaldo Brasil.

sábado, 27 de agosto de 2016

Cultura | Sarau das 10 Presenças | FIC*

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27AGO As presenças do Sarau do *Fórum Independente de Cultura/FIC.
FOTOS: Evaldo Brasil & Marquinho Pintor.

A TÍTULO DE REGISTRO

Registro do Sarau do FIC (Fórum Independente de Cultura), Edição 2016.4, em 27 de agosto de 2016, denominado “Sarau das 10 Presenças”, realizado na Câmara Municipal de Esperança. Após a última das assinaturas dos presentes, (em livro listados) registramos o que segue.

Pelas 19h já se encontrava no local o vigilante designado, o senhor Luciano da Silva Pereira. Aguardamos, juntos, a chegada de mais alguém estabelecendo como limite às 20h, quando, sem ninguém mais, fecharíamos a casa e seguiríamos cada um para a sua.

Depois da espera regada a temas diversos, chegaram as meninas do que fazem a dança na Associação Afro-cultural Quero Mais/AAQM, devidamente acompanhadas do coordenador Antonio Marquinho Pintor Viturino. Apenas um frequentador viera ao Sarau, interagindo conosco a cerca dos apelidos, Marinildo dos Santos, apresentando um dos que já fora tratado para relaxar as meninas que, em algum momento, pareciam desconfortáveis no tratamento entre si.

Dado inicio formal, a pauta foi montada para tratar de rima e dança. Evaldo Brasil aplicou exercícios, improvisando quadras a partir dos nomes dos presentes. Em seguida, depois de alguns tentarem rimar, chegou o momento da apresentação de dança. As dançarinas da AAQM apresentaram dois números, coreografados por elas, um especialmente dedicado à Paraíba (a partir Paraíba, joia rara, de Ton Olivieira), cantada à capela.

Dando por encerrado, fizemos as fotos oficiais, para publicação nas redes sociais e no Boletim Virtual Lautriv Mitelob. Nada mais havendo a registrar, senão as justificas ausências de Rau Ferreira e Fernando Virtuosi; agendamento para novo sarau em 20 de Novembro, por ocasião da inauguração da sede da AAQM, finalizo este.

Evaldo Pedro da Costa Brasil. Esperança/PB, em 10 de setembro de 2016.

domingo, 23 de agosto de 2015

Registro | Sarau do Virtuosi | Esperança/PB

FOTO: Rayara Menezes
Ata do Sarau do Fórum Independente de Cultura-FIC, Edição 2015.7, em 22 de agosto de 2015, na Câmara Municipal de Esperança. Após a última das assinaturas dos presentes, lavraremos um registro, tipo ata. (Ass)

“Senhoras e senhores por aqui/ De pouca idade, de algo mais/ Estou feliz por vocês, por mim/ Por aportarmos neste cais... (...)*” com estes versos recebemos aos presentes no Sarau do FIC 2015.7 D’Agosto realizado por iniciativa do Grupo Virtuosi em parceria com o Fórum Independente de Cultura-FIC. Depois de falar um pouco desta iniciativa para velhos e novos participantes, num total de 41, conforme lista de presença, a atração da noite iniciou sua função, permitindo intervalos a cada duas músicas.

A cada pequeno intervalo, Evaldo Brasil, Chicão de Bodocongó, Ismaell Felipe O Bardo, Leandro Costa e o menino Davi Menezes (foto) se revezaram dizendo poemas, cantando e tocando violão, contando causos e piadas. Registramos a presença e parceria com a Associação Afro-cultural Quero Mais, na pessoa de Marquinho Pintor; com o Megafone Soluções Culturais, nos dois casais presentes, e do membro da Casa do Poeta Brasileiro-Poebras/CG, o professor Francisco Metri.

Dentre os trabalhos apresentados, na música, do pop rock nacional ao cancioneiro regional, passando por românticas, versões e trabalho autoral; dentre os poemas, diversos em estilo moderno, acróstico, e em cordel, incluindo “Augusto”, “Soneto de Cordel I”, dando as boas vindas, “Se essa rua fosse minha” e “De quando a Ala-ursa foi às forras com o Homem-nu”.

Historiando momentos das artes em Esperança, citando figuras como Seu Titico, convidamos a todos para o Encontro Municipal de Arte e Cultura-EMAC 2015, que acontece na tarde de terça dia 25, no Ginásio de Esportes Severino Ramos Pereira, “O Ninão”.

Momento em que parabenizamos Beilza Pessoa pelo trabalho no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV-antigo PETI), que têm levado crianças de Esperança a se apresentarem no Teatro Municipal Severino Cabral, de Campina Grande. Quando também informamos do Sistema Municipal de Cultura-SMC, em sua segunda tentativa de se consolidar, citando Adriano Homero e o Poder Executivo Municipal.

Chicão de Bodocongó convidou a todos para o Sarau da Poebras, na noite do próximo sábado, 29, no antigo Museu de Artes de Campina Grande; e Clêrton Moura parabenizou nossa iniciativa, firmando parceria para os próximos momentos.

Leo Guerra se fez presente, em pleno aniversário; Severino do Ramo fez percussão; pais e filhos confraternizaram. E com citações da Saga da Amazônia e de Silvino Olavo, como registro de amigos ausentes, Carlos Almeida e Rau Ferreira, encerramos esta edição do Sarau. Evaldo Brasil, Câmara Municipal, Esperança, 22 de agosto de 2015.

Primeiros comentários no face:
Chegando de mais um Sarau do FIC na companhia do meu querido Evaldo Brasil e de tantos artistas da nossa cidade a exemplo do grupo Virtuosi com participação do primo Leandro Costa e meu lindo Davi Menezes como sempre me surpreende recitou até poesias!!!! Parabéns Evaldo e toda equipe a arte precisa de vocês!!! (Rayara Menezes).

Quero parabenizar o Evaldo Brasil pelo excelente Sarau hoje realizado na câmara municipal. (Vilberto Junior).

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Cultura | Sarau de Primeiro Aniversário | FIC*

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FOTO OFICIAL: Original: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
TRATO: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.

*Ata do Sarau de 15 de Abril: Aniversário

Sarau do FIC – Fórum Independente de Cultura de Esperança – Reunião de 1º Aniversário. Registro das pessoas que compareceram à Praça da Cultura neste 25 de abril de 2015. (Ass).

Realizamos o Sarau o mais informalmente possível. A descontração tem sido uma marca do grupo, assim comemoramos o primeiro aniversário. O encontro estava marcado para se realizar na Câmara Municipal, palco de nossas apresentações desde o ato inaugural, mas por não termos bem definidas as funções de cada um, houve o imprevisto de não solicitar aquela casa legislativa. De toda sorte, por consenso, optou-se por celebrar na Praça da Cultura, local propício e sugestivo para o viés das artes.

Nesse ar festivo, Rau Ferreira e Evaldo Brasil vestiram a camiseta alusiva ao evento, com a ilustração do “Silvino” moeda cultural proposta para servir para o escambo de bens culturais.

A convite de Carlos Almeida Jerimum, Marco di Aurélio, cordelista membro da Comissão Paraibana de Folclore, compareceu ao evento trazendo a sua trupe, dentre eles: Pedro Soares e Beto Cabeça.

Rau Ferreira deu início ao sarau dando as boas vindas a todos, defronte a EMEF Dom Palmeira (monumento histórico, marco da educação esperancense) pano de fundo para formação da mesa inaugural com Clêrton Moura, Marco di Aurélio, Evaldo Brasil e Pedro Soares. Após algumas palavras do co-fundador Brasil, registrando a presença dos esperancenses, Almeida foi convidado a apresentar o estreante no evento Marco di Aurélio, quem, acabou se apresentando por provocação do confrade. Aurélio apresentou Pedro Sores, registrando a satisfação de estar aqui. Moura apresentou estatísticas a despeito da cultura no nosso país e valorizou a iniciativa FIC, arrancando aplausos.

Como mestre do cerimonial, Ferreira chamou ao palco Marco di Aurélio (poemas) acompanhado por Pedro Soares (violão) que cantou Aroeira (Geraldo Vandré). Mudado o cenário, agora olhando para o coreto e a matriz, Soares interpreta Elomar (Cantiga de Amigo, que findaria solo para Sertão de Dentro, de Aurélio) e Viola Quebrada (Inezita Barroso).

Ferreira recitou versos atribuídos à Virgolino Ferreira (Lampião); convidou a estreando Edvânia Aguiar, que recitou Saudação em 7 versos, poema dedicado ao FIC/Megafone, emocionando a todos. Ela ainda cantou, acompanhada de Silas Oliveira (violão) As Razões do Coração (V. Morais).

Almeida recita Jogo de fuitibó (José Laurentino) incorporando Jerimum, mas não sem antes explicar que este fora o seu primeiro em terras paraibanas, quando aqui chegara nos anos 80, dizendo ainda o coco Matança (Jatobá/Xangai). Soares emendou com Raízes (Renato Teixeira).

Após, Ferreira recitou o seu Debaixo da Castanhola, lembrando que ali, naquela praça, ele dera o seu primeiro beijo de amor, e que o título era uma paráfrase de Debaixo do Tamarindo, de Augusto dos Anjos, cujo centenário de morte foi comemorado em 2014. Nisso, interveio Pedro Soares que, na condição de engenheiro, visitou todos os engenhos do Vale do Paraíba, e em especial, o Pau d'Arco, para esclarecer que a casa apontada pelo Estado como sendo da ama de leite Guilhermina, na verdade, era a Casa Grande do Engenho, necessitando, pois de uma retificação pelas autoridades competentes. Soares então recita o soneto de Dos Anjos.

Em sucessivo, Brasil disse – de Pedro para Pedro – da alegria de estarmos ali naquele lugar tão sugestivo, explicou o termo “boiado” para o conviva, nas preliminares do dizer seu Santo Antonio se enganou (C49-124), tendo o hinário da Igreja Matriz como fundo musical.

Ao final desta primeira parte, todos se confraternizaram com torta e refrigerante, oportunidade para conhecer melhor as pessoas e trocar “figurinhas”, por assim dizer, do que cada um tem feito em prol da cultura, as experiências vividas e até do preparo de aluá de abacaxi.

Na segunda parte, Brasil falou do formato, bem mais informal que a primeira, em temas livres e descontraídos. Edvânia Aguiar e Silas Oliveira apresentam Loura ou Morena (V. Morais) voz e violão, “um foxtrote pré-bossa nova”, conforme Clêrton Moura conta da história da música. Seguidos de solo a dois violões pela dupla Silas e Clêrton. Alisson Barbosa disse Nordeste Independente (Bráulio Tavares/Ivanildo Vila Nova).

Almeida chama Di Aurélio e Soares para voltar à cena. Soares toca trechos do Auto da Carta (Elomar), Das terras de Benvirá (Geraldo Vandré); Di Aurélio pede poema a Soares, mas antes cita Banabuyê e recita Capeta em seu hino nordestino e seu Me deixe ser poesia. Encerrando a noite, atendendo ao pedido, Soares recita Cântico Negro (José Régio) ao lado.

Nada mais havendo a registrar, exceto a data para o próximo sarau, sábado 30 de maio, lavra-se esta ata a quatro mãos. Rau Ferreira. Evaldo Brasil.

1º Aniversário

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15ABR Famílias plantando uma semente de esperança: Enfim completamos um ano de atividades. Parabéns para Rau e Hauane Ferreira, pai e filha que se dedicam a esse evento, aqui representando os outros tantos que frequentam/fazem o sarau do Fórum Independente de Cultura.
FOTOMONTAGEM: Evaldo Brasil
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15ABR Ferreira chamou ao palco Marco di Aurélio (poemas) acompanhado por Pedro Soares (violão) que cantou Aroeira (Geraldo Vandré). Mudado o cenário, agora olhando para o coreto e a matriz, Soares interpreta Elomar (Cantiga de Amigo, que findaria solo para Sertão de Dentro, de Aurélio) e Viola Quebrada (Inezita Barroso)
FOTO: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.
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15ABR Ao final desta primeira parte, todos se confraternizaram com torta e refrigerante...
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
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15ABR (Rau Ferreira, cerimonialista, auxilia na distribuição do lanche)
FOTO: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.
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15ABR ...oportunidade para conhecer melhor as pessoas e trocar “figurinhas”, por assim dizer, do que cada um tem feito em prol da cultura, as experiências vividas e até do preparo de aluá de abacaxi.
FOTO: Trupe do Marco
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15ABR Almeida recita Jogo de fuitibó (José Laurentino) incorporando Jerimum, mas não sem antes explicar que este fora o seu primeiro em terras paraibanas, quando aqui chegara nos anos 80, dizendo ainda o coco Matança (Jatobá/Xangai)
FOTO: Trupe do Marco
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Cipó Caboclo tá subindo na virola
Chegou a hora do Pinheiro balançar
Sentir o cheiro do mato, da Imburana
Descansar, morrer de sono na sombra da Barriguda
De nada vale tanto esforço do meu canto
Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar
Tal Mata Atlântica e a próxima Amazônica
Arvoredos seculares impossível replantar
Que triste sina teve o Cedro, nosso primo
Desde de menino que eu nem gosto de falar
Depois de tanto sofrimento seu destino
Virou tamborete, mesa, cadeira, balcão de bar
Quem por acaso ouviu falar da Sucupira
Parece até mentira que o Jacarandá
Antes de virar poltrona, porta, armário
Mora no dicionário, vida eterna, milenar

Quem hoje é vivo corre perigo
E os inimigos do verde dá sombra ao ar
Que se respira e a clorofila
Das matas virgens destruídas vão lembrar
Que quando chegar a hora
É certo que não demora
Não chame Nossa Senhora
Só quem pode nos salvar é

Caviúna, Cerejeira, Baraúna
Imbuia, Pau-d'arco, Solva
Juazeiro e Jatobá
Gonçalo-Alves, Paraíba, Itaúba
Louro, Ipê, Paracaúba
Peroba, Massaranduba
Carvalho, Mogno, Canela, Imbuzeiro
Catuaba, Janaúba, Aroeira, Araribá
Pau-Ferro, Angico, Amargoso, Gameleira
Andiroba, Copaíba, Pau-Brasil, Jequitibá
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15ABR Segundo cenário do evento.
FOTO: Trupe do Marco.
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15ABR Parada pra foto oficial, no primeiro cenário.
FOTO: Trupe do Marco.
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15ABR Parada pra foto oficial, num segundo clique.
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
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15ABR Di Aurélio (...) cita Banabuyê e recita Capeta em seu hino nordestino e (diz) seu Me deixe ser poesia
(FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais):
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Braseiro doce
remédio sem tampa
um vento frouxo que me abraça
na voz de um cancão que canta…
Ou, minha santa!
Deixe eu morrer não.
Me guarde numa ribanceira desse rio…
Me deixe ao sol
feito uma macambira avermelhada de brabeza…
Deixe eu morrer não…
Me valha de mais tempo
me encha todinho d’água
que nem fosse um pote novo
suando de alegria.
Me faça de rebento
no mei d’uma trovoada
me faça de semente
no chão bem enterrada
e deixe que eu ouça
um pingo numa poça
me deixe ser toada.
Toada de encanto
de seca ou de invernia
não deixe eu morrer não
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15ABR Silas Oliveira faz os solos e acompanha Edvânia Aguiar.
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
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15ABR Edvânia Aguiar e Silas Oliveira apresentam Loura ou Morena (V. Morais) voz e violão, “um foxtrote pré-bossa nova”, conforme Clêrton Moura conta da história da música.
(FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais):
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Se por acaso o amor me agarrar
Quero uma loira pra namorar
Corpo bem feito, magro e perfeito
E o azul do céu no olhar
Quero também que saiba dançar
Que seja clara como o luar
Se isso se der
Posso dizer que amo uma mulher

Mas se uma loura eu não encontrar
Uma morena é o tom
Uma pequena, linda morena
Meu Deus, que bom
Uma morena era o ideal
Mas a loirinha não era mau
Cabelo louro vale um tesouro
É um tipo fenomenal
Cabelos negros têm seu lugar
Pele morena convida a amar
Que vou fazer?

Ah, eu não sei como é que vai ser
Olho as mulheres, que desespero
Que desespero de amor
É a loirinha, é a moreninha
Meu Deus, que horror!
Se da morena vou me lembrar
Logo na loura fico a pensar
Louras, morenas
Eu quero apenas a todas glorificar
Sou bem constante no amor leal
Louras, morenas, sois o ideal
Haja o que houver
Eu amo em todas somente a mulher
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15ABR Encerrando a noite, atendendo ao pedido, Soares recita Cântico Negro
(FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais):
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"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
(JOSÉ RÉGIO)

quinta-feira, 16 de abril de 2015

O Vendedor de Panelas | Clêrton Moura | Sarau do FIC/Charau 20 anos



Clêrton Moura aqui conta seu causo, prevenindo a platéia para ter cuidado com a crítica, durante o Sarau FIC 2015.3: Charau dos 20 anos da Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense, em 29 de março de 2015. Veja em seguida "Quando tu passas por mim"

Performance | Ai se sêsse! | KCM*

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Sarau do FIC 2015.3/Charau 20 anos


29MAR Zé da Luz aqui é interpretado por *Kaio César Cavalcante, durante o Sarau FIC 2015.3: Charau dos 20 anos da Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense. Veja ainda "A briga na procissão", também pelo megafônico.
IMGENS&EDIÇÃO: e-Brasil Reggaval.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Três Augustos em Parnaso... | Pedro Paulo | Sarau 2015.3/Charau



Aqui, Pedro Paulo da Costa Filho, diretor presidente da SEEE, apresenta Augusto dos Anjos em Parnaso de Além Túmulo, psicografia de Chico Xavier.

Pensamentos | Angelo Rock | Sarau 2015.3/Charau 20 Anos


Roberto Carlos aqui é interpretado por Angelo Emanuel Rock, durante o Sarau FIC 2015.3: Charau dos 20 anos da Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense, em 29 de março de 2015.

Quatro ave Maria bem cheia de graça | Carlos Jerimum | FIC/SEEE



Jessier Quirino aqui é interpretado por Carlos Almeida Jerimum, durante o Sarau FIC 2015.3: Charau dos 20 anos da Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense, em 29 de março de 2015.

domingo, 12 de abril de 2015

Quando Tu Passas por Mim | Clêrton Moura | Sarau do FIC/SEEE 20

Clêrton, o Megafônico, conta Vinícius de Morais e Antonio Maria durante o Sarau do Fórum Independente de Cultura, nas comemorações dos 20 anos da Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense, em 29 de março de 2015.

A Instabilidade das Cousas do Mundo | Carlos Jerimum | FIC/SEEE

Carlos Almeida jerimum recita Gregório de Matos durante o Sarau do FIC 2015.3: Charau dos 20 anos, na Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense.

História de Esperança etc. 2 | Odaildo Taveira | FIC/SEEE 20 Anos

Outra história de Esperança e anedota contados por Odaildo Taveira e Pedro Paulo, durante o Charau dos 20 Anos: Massilon, guarda noturno e João Quente, o homenageado estrangeiro, respectivamente.

Uma Casa de Esperança e Luz | Evaldo Brasil | FIC2015.3/SEEE20

Cordel dedicado à Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense, dito aqui durante as comemorações dos 20 anos da casa, no Sarau do FIC 2015.3: Charau dos 20 Anos, pelo autor.

sábado, 11 de abril de 2015

Asa Branca | êpa! | Sarau do FIC/SEEE Charau

O ensaio à porta aberta interpreta a clássica Asa Branca durante o Sarau do FIC 2015.3 (Charau dos 20 Anos) da(na) SEEE Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense. Carlos Almeida e José Fernandes Dedé nos violões e eu, Evaldo Brasil, na percussão.

Chico Xavier | Pedro Paulo | Sarau do FIC 2015.3/SEEE 20 Anos

Pedro Paulo, diretor presidente da SEEE, apresenta um cordel sobre Chico Xavier, de Raul Almeida, cordelista espírita.

Quando Evoluir | Angelo Rock | Sarau do FIC 2015.3/SEEE 20 Anos

Angelo Emanuel aqui, antes de cantar composição própria já publicada na rede, depõe quanto ao bem que lhe faz a Doutrina Espírita.

Fórum Independente de Cultura | Rau Ferreira | Sarau do FIC/SEEE

Rau Ferreira fala do FIC, parceiros, partícipes e referências, citando o Poema em Claro e Escuro (Silvino Olavo), durante o evento na Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense.

Megafone Soluções Culturais | Clêrton Moura | Sarau do FIC/SEEE

Um parceiro do Fórum Independente de Cultura de Esperança, através de Clêrton Moura, sempre presente aos saraus, esteve no 2015.3, nos 20 anos da Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense, sendo a presença campinense.

Performance | A Busca | SFIC*

2015.........................................


MAR15 Composição de Emanuel Iordan Alves Carneiro, no *Sarau do Forum Independente de Cultura/FIC, no aniversário dos 20 anos da Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense/SEEE, a música é sempre pedida nas reuniões públicas da instituição. Além de cantar, ele também é improvisador.

Capas | A Evolução do Catolicismo na Paraíba | ECRF*

2000........................................ ... SD Outro trabalho do esperancense *Epaminondas Câmara, sobre a Paraíba, quanto à contribuiç...