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sábado, 27 de março de 2021
domingo, 20 de setembro de 2020
Capas | Silvino Olavo | BRF*
domingo, 6 de setembro de 2020
Capas | João Benedito | OCE*
domingo, 2 de agosto de 2020
Capas | Cisne Sombra Iluminada | SOL*
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Livros | Banaboé Cariá | AILE*
2016........................................
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Banaboé Cariá: Sessão concorrida
Numa sessão especial bastante concorrida, na noite desta quinta (28/04), a Câmara Municipal de Esperança foi palco para o lançamento do livro “BANABOÉ CARIÁ: RECORTES DA HISTORIOGRAFIA DE ESPERANÇA”, do escritor e historiador Rau Ferreira. Com a presença de autoridades dos três poderes e de pessoas do povo e da sociedade, a câmara ficou lotada na expectativa de conhecer o trabalho que conta a história de Esperança nos seus mais diversos aspectos.
Na tribuna, todos destacaram a importância do momento e quanto valorosa foi a iniciativa do escritor em registrar a história esperancense com dedicação e competência. Entre os oradores que se alternaram na tribuna, o vereador presidente José Adeilton Amazan, deputado Arnaldo Monteiro, procurador Antônio de Pádua Torres, juíza Fracilene Lucena, a presidente do Instituto Histórico de Campina Grande Maria Ida Steinmuller. Ainda apresentando o escritor e representando a comissão de revisão do livro composta por Evaldo Brasil e Carlos Almeida, o secretário de esportes e cultura João Delfino Neto.
Ao final, o prefeito Anderson Monteiro, responsável pelo prefácio do livro e pelo patrocínio oferecido pela prefeitura, se mostrou orgulhoso pela forma como o trabalho foi realizado com eficiência e talento e por se tornar numa importante fonte de informação e preservação da história esperancense. Agradecido pelo incentivo e pela produção de mais um trabalho de sua autoria, o escritor e historiador Rau Ferreira fez questão de destacar o apoio da Prefeitura de Esperança e a colaboração de todos aqueles que contribuíram na construção de tão importante publicação para o município e sua história.
Quanto ao título do livro, BANABOÉ CARIÁ, matou uma curiosidade de todos dizendo ser uma expressão na língua cariri pertencente aos índios que primeiro habitaram nossa terra sendo, por sua vez, BANABOÉ: “tanque grande” e CARIÁ: “lugar de origem do homem branco”. O autor completou a noite com uma sessão de autógrafos dedicando exemplares a todos os presentes.
Além do presidente Amazan, a sessão foi composta pelos vereadores Adailton dos Santos, Cristiana Almeida, Joelmir Ribeiro, Josinaldo Ferreira e Adijailson Costa “Tité”.
SECOM PME/Secretário Cleude Lima, em: https://historiaesperancense.blogspot.com/2016/04/banaboe-caria-sessao-concorrida.html
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Do acervo de Pedro Gazeano, a fotografia de João G. Guimarães, do estúdio “Foto Fiel” mostra a arquitetura da então “Egreja Matriz de Esperança”, no português da época. Essa fotografia circulou como Cartão Postal, trazendo no verso as expressões “Post Card” , “correspondence” e “address”. A ilustração, na página 44, em preto e branco, abre o Capítulo III Formação do Município.
Ela fez parte de um pacote guardado por Pedro Gazeano que incluía ainda a vista do Açude Velho e Capelinha a partir da Matriz e outra em sentido oposto, a Rua do Sertão, do Centenário, a Chã da Bala e a Rua Nova com vista para torre da igreja. Outras, da mesma época já foram catalogadas sem que tenhamos a certeza de seu fotógrafo. Mas esse pacote contém os traços necessários para o texto do remetente.
Uma inferência possível é que elas sejam parte das comemorações dos 10 anos de emancipação política da cidade. João G. Guimarães aproveitara a efeméride, já que sediava seu estúdio na então cidade de Laranjeiras (Alagoa Nova), da Paraíba do Norte, como se pode ver em:
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SET15 A Capelinha e a cantora lírica Isabel Barbosa, à página 103, abre o Capítulo V Cultura & Religiosidade
FOTO: Emerson Santos, para a Secom/PME.
Veja mais da Capelinha em:
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SET15 Mandíbula fossilizada de mastodonte (Haplomastodon waringi), encontrada em 1997; a página 158, ela abre o Capítulo VII Patrimônio Esperancense
ACERVO: Evaldo Brasil, fiel depositário. FOTO: Emerson Santos, para a Secom/PME.
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SD Na década de 60, a Capelinha sobre o lajeiro recebia a Escola Cantório, de Hilda Batista, em momento de lazer. A imagem abre, na página 189, o Capítulo II Deve-se contar?, do Título II Passado Glorioso
ACERVO: João de Patrício. FONTE: Blogue Revivendo Esperança PB
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Banaboé Cariá: Discurso de lançamento
Exmo. Sr. José Adailton da Silva Moreno (Amazan), Presidente do Poder Legislativo, na pessoa de quem saúdo os vereadores aqui presentes.
Exmos. Srs. Anderson Monteiro Costa, prefeito constitucional do Município de Esperança, e Arnaldo Monteiro Costa, Deputado Estadual, Exma. Sra. Ida Maria Steinmuler, presidente do IHCG, e Dra. Juciene Ricarte Apolinário, vice-presidente; secretários municipais, diretores de escola, professores, convidados, demais autoridades e o público aqui presente. Boa noite!
É com grande alegria, e com o espírito de dever cumprido, que nos reunimos hoje para o lançamento do livro BANABOÉ CARIÁ – RECORTES DA HISTORIOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA.
Quero primeiramente agradecer a Deus, que me dotou de inteligência, de uma curiosidade aguçada e uma inquietação enorme, sem as quais a escrita desta obra não seria possível, o Senhor tem me proporcionado vitórias, e estamos aqui para festejar essa grande conquistar, que é a de escrever sobre a história do nosso município.
E dizer o meu “muito obrigado” ao gestor público municipal, Dr. Anderson Monteiro Costa, por abraçar esta idéia, acreditar no projeto, e dar as condições necessárias para que pudéssemos concretizar este sonho que hoje se realiza. A prefeitura não apenas financiou, como também formou uma comissão de notáveis para revisar este trabalho, formada pelo então Secretário João Delfino Neto, e os servidores Evaldo Brasil e Carlos Alberto Almeida.
Agradecer, de uma maneira especial, a minha esposa Carmem Lúcia e aos meus filhos Hauane, Heloíse e Helder, que de certa forma, sentiram a minha ausência nos dias de pesquisa e escrita deste trabalho. E é por este motivo que lhes dediquei o livro, assim como ofertei a meu falecido pai, Beinha, e minha mãe Glória, que contribuíram para a minha formação moral.
Muitas pessoas tem me perguntado o significado do título, cuja explicação deixei para este momento. “Banaboé” (com E) na língua Cariri quer dizer “Tanque Grande”, o que nos remete ao Araçá, este reservatório de águas pluviais que existe no bairro Beleza dos Campos. Talvez por esse motivo, a Sesmaria de 1789, menciona existir o lugar “Tanque Grande no Sertão de Banaboie”.
Quanto ao vocábulo Cariá, este não é tão fácil. “Cari” refere-se ao homem branco, ao colonizador. Cariá nos dá sentido de lugar ou origem. Portanto, quero crer que “Banaboé Cariá” seria algo como “o tanque grande do homem branco”.
É certo que a história narra que os índios se estabeleceram naquele lugar, e que foram responsáveis pela desobstrução daquele lajedo, que possibilitou a captação das águas da chuva pelo Araçá, que serve até hoje a nossa população. Todavia, os documentos apontam uma concessão de terras ao desbravador Teodósio de Oliveira Ledo, fundador da Campina Grande, que por herança veio a pertencer a sua filha Amarinha Pereira de Araújo e seu genro João da Rocha Pinto, os quais estabeleceram na região da Bela Vista, uma fazenda de criação de gados, que denominaram de “Banaboé Cariá”.
Nas palavras do historiador Irineu Jóffily, que provém deste ramo familiar, e que por muitas vezes passou suas férias naquela fazenda, Banaboé foi sempre o nome deste lugar, e assim tem sido conhecida pelo menos desde 1757.
Mas o livro ainda tem o subtítulo de “Recortes da historiografia de Esperança”, por sugestão de Evaldo Brasil, que igualmente merece explicação. A história do nosso município é riquíssima, e maior do que podemos conceber. Seria uma ilusão dizer para vocês que toda ela se encontra reunida num único livro. Isto me parece impossível. E por essa razão preferi dar ênfase aos principais fatos, fazendo o recorte de alguns momentos da história local.
Assim, iniciamos o livro tratando da formação do nosso território, dos aspectos geográficos, e dos símbolos municipais; falamos da colonização, do vocábulo “Banabuyé”, da vocação comercial, e da tradicional feira, que foram por assim dizer, é a nossa origem.
Registrei o desenvolvimento urbano, as principais ruas, os bairros e distritos. A criação da paróquia, com as suas comunidades, pastorais e administradores.
Tratei dos poderes públicos municipais, legislativo e executivo, e também do judiciário local. A infraestrutura, os primeiros anos, a educação e a saúde foram igualmente objeto de nossos estudos.
A cultura ganhou um capítulo especial, subdividida que fora para cada uma das artes ou gêneros, a exemplo da música, da fotografia e do artesanato. O esporte, o carnaval e o São João também foram mencionados.
A história do trem que passaria por Esperança, mas que foi desviada com receio de que isolasse Campina Grande, ganhou relevo com a gravura do pesquisador Jônatas Rodrigues Pereira, a quem coube transformar o projeto desta estação em imagem 3-D.
Mas o livro é rico não apenas em conteúdo, como também em fotografias, muitas delas do acervo pessoal de Antônio Ailson Ramalho, filho do desportista José Ramalho, que gentilmente nos cedeu para esta publicação; também foram aproveitadas fotos antigas de Evaldo Brasil, Jailton Medeiros, Martinho Júnior e João Batista Bastos, ficando as mais recentes a cargo de Emerson Santos.
Enfim, Esperança, entrego o “Banaboé Cariá – Recortes da Historiografia do Município de Esperança”, e dou por cumprida esta missão pela qual me empenhei, na certeza de que este livro abrirá o caminho para outras publicações, de outros autores, que possam fazer o registro desta cidade, o nosso querido “Lyrio Verde da Borborema”.
Uma boa noite a todos e o meu muito obrigado pela sua presença.
Rau Ferreira, em:
http://historiaesperancense.blogspot.com.br/2016/04/banaboe-caria-discurso-de-lancamento.html
*Comemorando um ano de lançamento, replicamos aqui o acervo de imagens do mais recente livro da história de Esperança, além de alguns textos alusivos ao trabalho de Rau Ferreira, com os auspícios da Gestão Anderson Monteiro.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Especial | Banabuyê - Vista Diversa | BVPD*
SD
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SD O Prof José Coêlho, posa sobre o lajeiro da Capelinha,
registrando em cenário de fundo o Açude Velho, Banabuyê.
ACERVO: Vitória Régia via Rau Ferreira. TRATO:
Evaldo Brasil.
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SD Devidamente vestidos conforme a época, posam para
registro às margens do Banabuyê.
FONTE: Perfil Cida Galdino no facebook. TRATO:
Evaldo Brasil.
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SD O *Banabuyê visto de pontos diversos, aqui,
provavelmente do sangradouro próximo à ponte.
ACERVO: Rau Ferreira. TRATO: Evaldo Brasil.
2017
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23JUL17 Durante encontro de capoeiristas, o registro da vista do que fora o Banabuyê, e a ocupação à direita...
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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23JUL17 ...e antes dos prédios, mostrando a ocupação da margem esquerda.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
domingo, 6 de novembro de 2016
Coletivos | Faculdade do Bacurau | SARC*
2010
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SD Sede do agrupamento em seu ano III.
ACERVO: Rau Ferreira. TRATO: Evaldo Brasil.
2012
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FEV12 Sede do agrupamento reunido para brincar o Carnaval.
FONTE: Google Street View. TRATO: Evaldo Brasil.
2014
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3MAR Reunidos na Rua da Lagoa (João Mendes) saem à porta para ver o arrastão passar.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2017
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26FEV Sede do agrupamento em seu ano 10.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2018
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29JAN18 Durante a passagem da Ala-ursa, a turma que não se deixa jubilar, realiza mais uma período letivo.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Especial | Lajeiro - Cidade | CVLC*
1974.........................................
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SD Militar, José Araújo leva a paisagem da cidade para lembrar dela no Rio de Janeiro...
ACERVO: João Batista Araújo. TRATO: Evaldo Brasil.
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SD ... E do irmão, quem também seria militar, na brigada paraquedista, no Rio de Janeiro.
ACERVO: Idem. TRATO: Idem.
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SD Com a pessoa encobrindo a Igreja Matriz, o Banabuyê se sobressai dando uma ideia deste belo mirante natural, o lajeiro da capelinha.
ACERVO: Francisco Braga Sobrinho. TRATO: Evaldo Brasil.
2015.........................................
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ABR15 Duas fotos quase se completam em *panorâmica, mas conseguem dar uma dimensão do Lajeiro da Capelinha, patrimônio sub-utilizado desde sempre.
FOTOS: João de Patrício. TRATO: Evaldo Brasil.
2017.........................................
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23JUL Captura em panorâmica durante evento de Capoeira, numa vista aproximada de 160º.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
10MAI Rau Ferreira entrevistado pela TV Paraíba, dando conta da história da Capelinha.
FONTE: História Esperancense. TRATO: Evaldo Brasil.
2018.........................................
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FONTE: História Esperancense. TRATO: Evaldo Brasil.
*Cidade vista do lajeiro da Capelinha
domingo, 16 de agosto de 2015
Poema | C49-187 Soneto de Cordel (1) | Cordel
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Um museu para Esperança
Há muito se discute e se faz isso ou aquilo em torno da (des)necessidade de um museu em Esperança.

Quando nos idos anos 90 do século passado o tema veio à tona na Revista da Esperança, houve que dissesse que "Esperança não tinha nada a preservar. Era muito nova." Eu então argumentava que a gente não precisava completar 400 anos para ver o que sobrou e, cuidar da sobra! Estava à vista uma mandíbula de haplomastodonte* com cerca de 8kg e por volta de dez, eu disse 10.000 anos, que fora encontrada nas obras do depósito da Decorama, na rua José Andrade.

Anos depois um museu temporário marcaria as comemorações dos 80 anos de Esperança, era 2005. Uma série de cartões postais com 8 e um extra registraria especialmente o que fomos/tivemos, por iniciativa de Mércio Araújo e Evaldo Brasil, com apoio da iniciativa privada e patrocínio da prefeitura.
Nos setenta anos, prédios foram reinaugurados, uma edição especial do Jornal Novo Tempo registrou parte da história e a história recente das obras públicas entregues pela gestão Luiz Martins. Era 1995. o Banco do Brasil e a Caixa Econômica viraram galeria história para exposições fotográficas.

Nos sessenta anos, circulou material especial. No cinquentenário houve até concurso de miss... antes disso não tenho registro. Mas...
O pacote de fotografias em série, funcionando com cartão postal, mais antigo já encontrado é de 1935. Esperança estava nos seus 10 anos. Um estúdio fotográfico de Laranjeiras (Alagoa Nova) fora seu autor.Se voltarmos no tempo, mais e mais, chegamos a 1713 como a primeira referência a nossa terra, mais precisamente a Sesmaria de Lagoa de Pedra, seguida da de Banabuyê, compondo o nosso território.

Nino Pereira, João de Deus Melo, José Régis, Inacinha Celestino, José Torres, João de Patrício, Jacinto Barbosa, Rau Ferreira ... são alguns dos nomes que, de alguma forma e a seu tempo representam essa preocupação.

Quem não sabe do esforço de João de Deus para evitar a derrubada do cineteatro São José e da Casa dos Brandão, que fora de Manoel Rodrigues, nosso primeiro prefeito, onde foi celebrada a emancipação política... quem não sabe se esforce para saber já que um povo sem passado (memória) é um povo sem futuro, pois de presente de incertezas, de falta de raízes, sem referências ...sem futuro.


Então, estamos pra comemorar 90 anos, numa contagem regressiva para o Centenário. O que teremos a comemorar se sequer uma lei que preserve o patrimônio arquitetônico não tivermos até lá? sem sequer uma casa de memória até lá? sem a preservação e o estímulo aos artistas de hoje e que surgirem até lá? será que para ter o novo sempre precisamos matar o velho? Se assim for, assassinem seus pais! Se não diretamente, faça como se fez com o Açude Público, açude velho Banabuyé. Provavelmente o maior crime coletivo dessa comunidade.
Se não falei da Maternidade, o que fizemos com as irmãs?
Mas meus irmãos, há notícias do Banaboé Cariá, Recortes da Historiografia de Esperança (Rau Ferreira) mais um livro para pesquisa escolar a partir do registro, da correção, da reafirmação de pessoas, fatos e lugares, de novos fatos e olhar sobre o(s) que fizeram e/ou fazem a nossa história. 30 anos depois do Livro do Mobral.Ah, essas fotos? São de uma modesta investida pessoal de Carlos Pessoa. A sede, por saudades, do Samba Hits.
*tataratataratatarataravô do que seria hoje o elefante.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Capas | Livro do Município | L6E*
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Único exemplar disponível na Biblioteca. |
1985. Esperança completaria 60 anos naquele ano, como neste faz noventa. Uma equipe de pesquisadores estava na Biblioteca Municipal, numa das vezes que funcionou onde hoje está. Ou era apenas a Secretaria de Educação, não lembro bem. Eu e meus companheiros de Jornal Novo Tempo também estávamos por lá e, como todo pesquisador que se preze, aprende a ouvir e nos ouviram.
Então, a gente pode dar uma modesta contribuição para o primeiro livro sobre o município de Esperança (*Livro do Município 6 Esperança, pelo Mobral). Sobre os jornais, autores e teatro na história e naquele momento na cidade.
30 anos depois, está em gestação "Banaboé Cariá, Recortes da Historiografia de Esperança", reunião atualizada das postagens de Rau Ferreira em seu blog de serviço História Esperancense. Como todo bom pesquisador, o autor da biografia Silvino Olavo (2010) nos ouviu e aceitou nossa contribuição.
Revisamos, sugerimos, interferimos e contribuímos com parte daquilo que nos afeta, no sentido de que nos afinamos de alguma forma por curiosidade, gosto, dedicação... como no caso das artes. E até por força do trabalho, onde o material chegou...
Não sei se Esperança merece esta obra, hoje. Mas há trinta anos foi preciso a equipe do Mobral, Movimento Brasileiro de Alfabetização mostrar que merecia. "O Livro do Município - Esperança" quase não se encontra mais. Um único exemplar fica engavetado na Biblioteca apenas para consulta. Quem tinha e emprestou, perdeu. Modesto, aquele livro demandou esforço do Governo Estadual. Mais volumoso, "Banaboé Cariá" ainda é apenas um recorte na historiografia de Esperança.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Ata do Sarau do FIC 2015.4 | Aniversário | 26.ABR.14-25.ABR.15
2015......................................
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FOTO OFICIAL
Original: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
Tratamento: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.
Sarau do FIC – Fórum Independente de
Cultura de Esperança – Reunião de 1º Aniversário. Registro das pessoas que
compareceram à Praça da Cultura neste 25 de abril de 2015. (Ass).
Realizamos o Sarau o mais informalmente
possível. A descontração tem sido uma marca do grupo, assim comemoramos o
primeiro aniversário. O encontro estava marcado para se realizar na Câmara
Municipal, palco de nossas apresentações desde o ato inaugural, mas por não
termos bem definidas as funções de cada um, houve o imprevisto de não solicitar
aquela casa legislativa. De toda sorte, por consenso, optou-se por celebrar na
Praça da Cultura, local propício e sugestivo para o viés das artes.
Nesse ar festivo, Rau Ferreira e Evaldo
Brasil vestiram a camiseta alusiva ao evento, com a ilustração do “Silvino”
moeda cultural proposta para servir para o escambo de bens culturais.
A convite de Carlos Almeida Jerimum,
Marco di Aurélio, cordelista membro da Comissão Paraibana de Folclore,
compareceu ao evento trazendo a sua trupe, dentre eles: Pedro Soares e Beto
Cabeça.
Rau Ferreira deu início ao sarau dando
as boas vindas a todos, defronte a EMEF Dom Palmeira (monumento histórico,
marco da educação esperancense) pano de fundo para formação da mesa inaugural
com Clêrton Moura, Marco di Aurélio, Evaldo Brasil e Pedro Soares. Após algumas
palavras do co-fundador Brasil, registrando a presença dos esperancenses,
Almeida foi convidado a apresentar o estreante no evento Marco di Aurélio,
quem, acabou se apresentando por provocação do confrade. Aurélio apresentou
Pedro Sores, registrando a satisfação de estar aqui. Moura apresentou
estatísticas a despeito da cultura no nosso país e valorizou a iniciativa FIC,
arrancando aplausos.
Como mestre do cerimonial, Ferreira
chamou ao palco Marco di Aurélio (poemas) acompanhado por Pedro Soares (violão)
que cantou Aroeira (Geraldo Vandré). Mudado o cenário, agora olhando para o
coreto e a matriz, Soares interpreta Elomar (Cantiga de Amigo, que findaria
solo para Sertão de Dentro, de Aurélio) e Viola Quebrada (Inezita Barroso).
Ferreira recitou versos atribuídos à
Virgolino Ferreira (Lampião); convidou a estreando Edvânia Aguiar, que recitou
Saudação em 7 versos, poema dedicado ao FIC/Megafone, emocionando a todos. Ela
ainda cantou, acompanhada de Silas Oliveira (violão) As Razões do Coração (V.
Morais).
Almeida recita Jogo de fuitibó (José
Laurentino) incorporando Jerimum, mas não sem antes explicar que este fora o
seu primeiro em terras paraibanas, quando aqui chegara nos anos 80, dizendo
ainda o coco Matança (Jatobá/Xangai). Soares emendou com Raízes (Renato
Teixeira).
Após, Ferreira recitou o seu Debaixo da
Castanhola, lembrando que ali, naquela praça, ele dera o seu primeiro beijo de
amor, e que o título era uma paráfrase de Debaixo do Tamarindo, de Augusto dos
Anjos, cujo centenário de morte foi comemorado em 2014. Nisso, interveio Pedro
Soares que, na condição de engenheiro, visitou todos os engenhos do Vale do
Paraíba, e em especial, o Pau d'Arco, para esclarecer que a casa apontada pelo
Estado como sendo da ama de leite Guilhermina, na verdade, era a Casa Grande do
Engenho, necessitando, pois de uma retificação pelas autoridades competentes.
Soares então recita o soneto de Dos Anjos.
Em sucessivo, Brasil disse – de Pedro
para Pedro – da alegria de estarmos ali naquele lugar tão sugestivo, explicou o
termo “boiado” para o conviva, nas preliminares do dizer seu Santo Antonio se
enganou (C49-124), tendo o hinário da Igreja Matriz como fundo musical.
Ao final desta primeira parte, todos se
confraternizaram com torta e refrigerante, oportunidade para conhecer melhor as
pessoas e trocar “figurinhas”, por assim dizer, do que cada um tem feito em
prol da cultura, as experiências vividas e até do preparo de aluá de abacaxi.
Na segunda parte, Brasil falou do
formato, bem mais informal que a primeira, em temas livres e descontraídos.
Edvânia Aguiar e Silas Oliveira apresentam Loura ou Morena (V. Morais) voz e
violão, “um foxtrote pré-bossa nova”, conforme Clêrton Moura conta da história
da música. Seguidos de solo a dois violões pela dupla Silas e Clêrton. Alisson
Barbosa disse Nordeste Independente (Bráulio Tavares/Ivanildo Vila Nova).
Almeida chama Di Aurélio e Soares para
voltar à cena. Soares toca trechos do Auto da Carta (Elomar), Das terras de
Benvirá (Geraldo Vandré); Di Aurélio pede poema a Soares, mas antes cita
Banabuyê e recita Capeta em seu hino nordestino e seu Me deixe ser poesia.
Encerrando a noite, atendendo ao pedido, Soares recita Cântico Negro (José
Régio) ao lado.
Nada mais havendo a registrar, exceto a
data para o próximo sarau, sábado 30 de maio, lavra-se esta ata a quatro mãos.
Rau Ferreira. Evaldo Brasil.
Sarau do FIC 2015.4 | Aniversário | 26.ABR.14-25.ABR.15
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15ABR Famílias plantando uma semente de esperança: Enfim completamos um ano de atividades. Parabéns para Rau e Hauane Ferreira, pai e filha que se dedicam a esse evento, aqui representando os outros tantos que frequentam/fazem o sarau do Fórum Independente de Cultura.
FOTOMONTAGEM: Evaldo Brasil
FOTOMONTAGEM: Evaldo Brasil
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Ferreira chamou ao palco Marco di Aurélio (poemas) acompanhado por Pedro Soares (violão) que cantou Aroeira (Geraldo Vandré). Mudado o cenário, agora olhando para o coreto e a matriz, Soares interpreta Elomar (Cantiga de Amigo, que findaria solo para Sertão de Dentro, de Aurélio) e Viola Quebrada (Inezita Barroso)
FOTO: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.
FOTO: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.
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Ao final desta primeira parte, todos se confraternizaram com torta e refrigerante...
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
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(Rau Ferreira, cerimonialista, auxilia na distribuição do lanche)
FOTO: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.
FOTO: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.
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...oportunidade para conhecer melhor as pessoas e trocar “figurinhas”, por assim dizer, do que cada um tem feito em prol da cultura, as experiências vividas e até do preparo de aluá de abacaxi.
FOTO: Trupe do Marco
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Almeida recita Jogo de fuitibó (José Laurentino) incorporando Jerimum, mas não sem antes explicar que este fora o seu primeiro em terras paraibanas, quando aqui chegara nos anos 80, dizendo ainda o coco Matança (Jatobá/Xangai)
FOTO: Trupe do Marco
Cipó Caboclo tá subindo na virola
Chegou a hora do Pinheiro balançar
Sentir o cheiro do mato, da Imburana
Descansar, morrer de sono na sombra da Barriguda
De nada vale tanto esforço do meu canto
Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar
Tal Mata Atlântica e a próxima Amazônica
Arvoredos seculares impossível replantar
Que triste sina teve o Cedro, nosso primo
Desde de menino que eu nem gosto de falar
Depois de tanto sofrimento seu destino
Virou tamborete, mesa, cadeira, balcão de bar
Quem por acaso ouviu falar da Sucupira
Parece até mentira que o Jacarandá
Antes de virar poltrona, porta, armário
Mora no dicionário, vida eterna, milenar
Quem hoje é vivo corre perigo
E os inimigos do verde dá sombra ao ar
Que se respira e a clorofila
Das matas virgens destruídas vão lembrar
Que quando chegar a hora
É certo que não demora
Não chame Nossa Senhora
Só quem pode nos salvar é
Caviúna, Cerejeira, Baraúna
Imbuia, Pau-d'arco, Solva
Juazeiro e Jatobá
Gonçalo-Alves, Paraíba, Itaúba
Louro, Ipê, Paracaúba
Peroba, Massaranduba
Carvalho, Mogno, Canela, Imbuzeiro
Catuaba, Janaúba, Aroeira, Araribá
Pau-Ferro, Angico, Amargoso, Gameleira
Andiroba, Copaíba, Pau-Brasil, Jequitibá
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Segundo cenário do evento.
FOTO: Trupe do Marco
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Parada pra foto oficial, no primeiro cenário.
FOTO: Trupe do Marco
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Parada pra foto oficial, num segundo clique.
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
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Di Aurélio (...) cita Banabuyê e recita Capeta em seu hino nordestino e (diz) seu Me deixe ser poesia
(FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais):
Braseiro doce
remédio sem tampa
um vento frouxo que me abraça
na voz de um cancão que canta…
Ou, minha santa!
Deixe eu morrer não.
Me guarde numa ribanceira desse rio…
Me deixe ao sol
feito uma macambira avermelhada de brabeza…
Deixe eu morrer não…
Me valha de mais tempo
me encha todinho d’água
que nem fosse um pote novo
suando de alegria.
Me faça de rebento
no mei d’uma trovoada
me faça de semente
no chão bem enterrada
e deixe que eu ouça
um pingo numa poça
me deixe ser toada.
Toada de encanto
de seca ou de invernia
não deixe eu morrer não
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Silas Oliveira faz os solos e acompanha Edvânia Aguiar.
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
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Edvânia Aguiar e Silas Oliveira apresentam Loura ou Morena (V. Morais) voz e violão, “um foxtrote pré-bossa nova”, conforme Clêrton Moura conta da história da música.
(FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais):
Se por acaso o amor me agarrar
Quero uma loira pra namorar
Corpo bem feito, magro e perfeito
E o azul do céu no olhar
Quero também que saiba dançar
Que seja clara como o luar
Se isso se der
Posso dizer que amo uma mulher
Mas se uma loura eu não encontrar
Uma morena é o tom
Uma pequena, linda morena
Meu Deus, que bom
Uma morena era o ideal
Mas a loirinha não era mau
Cabelo louro vale um tesouro
É um tipo fenomenal
Cabelos negros têm seu lugar
Pele morena convida a amar
Que vou fazer?
Ah, eu não sei como é que vai ser
Olho as mulheres, que desespero
Que desespero de amor
É a loirinha, é a moreninha
Meu Deus, que horror!
Se da morena vou me lembrar
Logo na loura fico a pensar
Louras, morenas
Eu quero apenas a todas glorificar
Sou bem constante no amor leal
Louras, morenas, sois o ideal
Haja o que houver
Eu amo em todas somente a mulher
...
...
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Encerrando a noite, atendendo ao pedido, Soares recita Cântico Negro
(FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais):
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
(JOSÉ RÉGIO)
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