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sábado, 13 de dezembro de 2014

Cultura | Consciência Negra | PQMP*

TRATO 2023

Parceria entre Quero Mais e Prefeitura realiza evento no Dom Palmeira

Professor “Morcego” e alunos da Escola Afro-nagô oferecem aula-espetáculo

2014.........................................
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27NOV Cenário do evento, preparado por Aroldo Xavier, dentre outros.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

Esperança, em cumprimento ao Plano Municipal de Ação do Selo Unicef (2013-2016) realizou nesta quinta-feira, 27, o Encontro Cultura & Consciência Negra. Na ocasião, a Associação Afro-cultural Quero Mais (http://grupo-queromais.blogspot.com.br/) foi anfitriã da iniciativa da Escola Afro-nagô de Capoeira, Campina Grande/PB (http://afronagocg.blogspot.com.br/), quando o professor Evaldo Batista “Morcego” esteve tratando da implantação da Lei 10.639/03 nas escolas, sobre a História e Cultura africanas na grade curricular.

O evento aconteceu na EMEF Dom Manoel Palmeira, à tarde. Além da palestra, contou com uma grande roda de capoeira, precedida de Maculelê e Coco de Roda do grupo Tirinete de Coco.

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27NOV No último dia 20 foi comemorado nacionalmente o Dia da Consciência Negra, data em que se registra a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, símbolo maior de afirmação das raízes afro-brasileiras.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
SAIBA MAIS:
Montada a infraestrutura necessária pela Prefeitura Municipal de Esperança, através da Secretaria de Educação e Cultura, os integrantes da Escola Afro-nagô de Capoeira, oriundos de Campina Grande, conheceram parte de Esperança ao irem almoçar no restaurante Bem Quentinha, no bairro Lírio Verde, de lá voltando a pé, caminhando pelas ruas da cidade entre o antigo Hospital Geral e a EMEF Dom Manoel Palmeira, local do evento.

Às 14h30, Evaldo Brasil deu início ao encontro Cultura & Consciência Negra, compondo a mesa com a vice-prefeita, senhora Roxana Costa Nóbrega, a subsecretária de Educação e Cultura, professora Carmery Monteiro, o Secretário de Assistência Social, Cizinho Dias, o Diretor da Associação Afro-cultural Quero Mais, ativista Marquinhos Pintor e o professor e palestrante do dia Evaldo Batista "Morcego".

Abrindo o evento, alusivo ao dia 20 de novembro, a vice-prefeita fez registro da importância histórica da luta de Zumbi dos Palmares; Marquinhos Pintor, anfitrião, considerou a necessidade da data não passar em brancas nuvens, o esforço dos parceiros da Seduc e a disposição do palestrante em cooperar com o movimento em Esperança.

Evaldo "Morcego", professor da Afro-nagô, reviu a trajetória dos negros escravizados ao longo da história da diáspora até Brasil, o período escravista e pós-abolição, defendendo a inclusão do tema no currículo escolar, em cumprimento a Lei 10.639, sem as idealizações romantizadas dos pintores europeus que a registraram. Ademais, apontou a importância do resgate histórico que se dá a partir de programas sociais como o Bolsa Família e a lei das cotas em concurso público federal. Em sua fala, noticiou que na terça-feira, a Capoeira fora reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, anúncio feito em Paris.

No momento de tirar dúvidas do público participante, "Morcego" explicou que a questão da Consciência Negra não diz respeito apenas a cor de pele, mas de identidade cultural, vez que o Brasil é uma nação negra por sua história e pelas estatísticas atuais que refletem a miscigenação. A professora Socorro Aparecida, quem por anos esteve a frente do projeto Britador em Ação, considerou que já trata a temática em sua sala de aula, mas lamentou não a ver ainda como conteúdo tratado por todos e pediu maior esforço neste sentido aos membros da equipe pedagógica presente.

Os presentes também tomaram conhecimento do sistema de graduação usado na capoeira, desde as cordas atribuídas às crianças até a que só os mestres alcançam depois de toda uma vida dedicada à capoeira e suas nuances rítmicas, históricas, de canto, de dança e instrumentos; dúvida levantada pelas coordenadora pedagógicas Joselice Barbosa e Fabiana Marinho

Costurada de alusões àquela produção cultural, essencialmente negra e referências à miscigenação especialmente com a cultura indígena, a palestra foi seguida de apresentações artísticas e como não poderia deixar de acontecer, uma roda de capoeira.

A Escola Afro-nagô/Tirinete de Coco apresentou números de maculelê, coco de roda e de resgate do cancioneiro popular referente à temática. Na roda de capoeira, apresentou os estilos Regional e Angola e jogou-dançou-gingou-cantou com o Grupo Quero Mais.

O auditória da EMEF Dom Manoel Palmeira esteva lotado de alunos da RME, do Mais Educação e seus monitores atendendo ao previsto no Plano Municipal de Ação para defesa da criança e do adolescente, edição 2013-2016 do Selo Unicef; em evento que só terminou às 17h da quinta-feira, 27 de novembro de 2014.

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27NOV Grande roda de capoeira, precedida de Maculelê e Coco de Roda do grupo Tirinete de Coco.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

SAIBA AINDA MAIS:

TIRINETE DE CÔCO

Grupo realiza releituras de músicos do cancioneiro nordestino

Fundado em Fevereiro de 2012, pelos músicos e ativistas culturais Evaldo Batista (Morcego), Samarone Moura, Willians Cabral, Luan da Costa e Aslan Costa, o grupo Tirinete, vem levando ao público, muito côco de roda, ciranda e outros ritmos populares de nossa região. 

Além de músicas próprias o grupo Tirinete, tem como proposta fazer releituras de artistas importantes da música popular nordestina, mas que são pouco conhecidos pelo grande público. Dessa forma o grupo recebe influências diversas, como Jackson do Pandeiro, Zé do Norte, Biliu de Campina, Jacinto Silva, Luiz Gonzaga entre outros.

“O que nos levou a formar o Tirinete, foi a vontade de evidenciar o cancioneiro da cultura popular, por isso em nossos shows tem muita música de domínio popular que estão no repertório de grupos tradicionais de côco de roda do nosso estado, como a Caiana dos Crioulos, Odete de Pilar, entre outros. O Tirinete é esse mistura cultural cantada e dançada, que infelizmente, a cada dia é menos valorizada”, afirma Evaldo Batista (Morcego), vocalista e panderista do grupo.

Mesmo com pouco tempo de palco, o grupo já vem colhendo bons frutos, recentemente recebeu o prêmio de “Grupo Revelação 2012” na 4° edição do Overdose, realizado pelo SESC Paraíba. Além do Overdose o grupo, foi a atração principal do encerramento da semana de Oficinas do Museu Vivo do Cariri e também do São João Multicultural do Bar do Tenebra. O Tirinete também já ultrapassou as fronteiras do estado da Paraíba e participou do programa “Pernambuco Cultural” do Mestre Lua de Olinda, que está disponível no https://www.youtube.com/watch?v=huCfS215L7Q&feature=fvsr
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27NOV Cenário do evento, preparado por Aroldo Xavier, dentre outros.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

No mês de novembro o grupo está com a agenda bem movimentada, de 07 a 11 estará participando da 6° edição da Semana de Cultura e Arte de Sumé (SeCas), no dia 23 o grupo participará da Virada Cultural, promovida pelo DCE da Universidade Estadual da Paraíba e para fechar o mês de apresentações, o grupo será uma das atrações do Festival de Música de Raiz, promovido pelo SESC Paraíba.

Para outras informações sobre o grupo basta acessar o perfil no Facebook 
e curtir a fanpage do no link 

FONTE

quinta-feira, 19 de maio de 2011

TV Lírio Verde: as sementes e o terreno


Toda ideia nova exige nova denominação. Foi assim no surgimento do Espiritismo, quando a nova abordagem da moral cristã, a partir da comunicabilidade com o mundo dos espíritos fez surgir, desde 1857, o novo verbete para a nova filosofia/religião/ciência. Mas, como todo novo surge do acúmulo de conhecimento das humanidades, foi e é passiva de associações e distorções por ignorância ou má-fé. Ciente destas possibilidades é que espero não pecar nessa abordagem, e se o fizer será pela primeira opção.
Ao conversar com o idealizador da TV Lírio Verde, doravante TVLV, Laércio Araújomostrou-meduas coisas interessantes: A disposição de perseguir o sonho e, já que desconheço algo assim, um conceito novo ou, pelo menos, inovador.
Associado a diversas pessoas, jovens de pouca ou média experiência, levará a TVLV até o limite das sementes que não encontrarem solo fértil. No solo mais receptível encontrará o empate no investimento, no terreno propício encontrará certo lucro e, enfim, a permanência do projeto no ar, digo, no disco.
Temo pela morte prematura. Alguns dos personagens dessa história do momento, ao fazerem sua própria história, já possuem formas de garantir o feijão-com-arroz, outros ainda não. É preciso equilibrar com muita clareza e honestidade a relação entre as partes. Temo também, pelo pouco de disposição por escolaridade. Isso tem reflexos em tudo que se faz.
Fiquei bastante feliz e até me dispus a dar um pitaco ou outro, ao ser solicitado ou em situações gritantes. Assim, sugestões já dadas e algo mais incluo aqui.
Primeiro sugeri e doei um pouco do meu conhecimento na esfera do design, do jornalismo e das artes. Para o conceito que vem se clareando entre eles, um logotipo DTVD, já que se trata de produção no estilo de programação de TV vendidano suporte DVD.
Desde 2003, Ralf, da dupla sertaneja com o irmão Christian, patenteou o SMD, Semi Metalic Disc, para baratear custos de produção CDs e DVDs, vez que o suporte só recebe a camada metálica necessária para o conteúdo a ser gravado. Tenho SMD original com capa e encarte que me custou R$ 5,00. Laércio Araújo também patenteou sua ideia. Mas ela não tem efeito na origem, apenas no final: a forma de distribuição do produto, a produção de conteúdo audiovisual de caráter artístico e jornalístico.
PERIODICIDADE - Quando estávamos esgotados de fazer o jornal Novo Tempo (mensário), fomos convidados a dar um passo maior: a Revista da Esperança/RE. Considerei ser a passada maior que a perna. Mesmo assim, voto vencido, lançamos com Padre Palmeira na capa, a primeira edição se propondo a ser bimestral. Acabamos por lançar apenas 04 edições em 97, trimestral, portanto. Não sei se os custos gráficos de então eram mais altos que os de produção em vídeo, hoje, sem contar o material humano. A época, fazíamos por abnegação, como nos adjetivou Luiz Martins, certa vez. Agora, não. Meus amigos estão apostando e investindo. Que eles encontrem outros regadores da semente. Mas avaliem e reavaliem o projeto a cada dia. E, se eu como assinante não receber o material semanalmente, me darei por satisfeito até por mês.
Quanto ao jornalismo, venho chamando a atenção para que não incorram no erro que ocorre com a Folha de Esperança e que, mesmo na RE, nós já cometemos. Sendo semanal, quinzenal ou mensal, todo o conteúdo exige tratamento considerando a periodicidade. A notícia diária (Afogamento) e imediata, deixem paro o rádio, pros blogs e similares. E se a tentação do fato mais recente ou polêmico for mais forte, deixem claro num resumo ou ampliem a matéria, dando-lhe fôlego (Falta d’água).
No que se refere à arte, nomes e temas não faltarão. A estreia foi boa e rende até continuação (Zil Cavalcante). Lendas, folclore, fatos e fontes não nos faltam. Do passado, do presente e promessas, o que mais temos. Mas exige um mínimo de pesquisa.
Na pré-história da TVLV e do produto DTVD lembro, por aqui, poucas iniciativas. A TV Banabuyê (por você e pra você) que se propunha, na penumbra dos tempos do VHS, a ser TVD (D de Documentária) chegou a gravar, gravar e gravar; fez algumas projeções em ambientes fechados e abertos, como na frente da igreja Matriz, bem como algumas cópias foram distribuídas (TVD em VHS!, da qual não resisto ao trocadilho, a que o acervo servirá, Macambira?). Temos os documentários João “de Deus, de Esperança” e “Luiz: Uma história de Esperança” Martins, dentre algumas dezenas. Ousamos o Núcleo de Cinema Francisco Celestino (e Cineclube Seu Titico), a produção do vídeo-poema “Retorno”, de filme de artes marciais e até, mais antigamente ainda, o Cinema de Lanco Pintor (!) e a Praça da Televisão. Quem viveu, viu.
A TVLV, uma Digital TV on Disc, ocupa o espaço deixado ou o caminho que vem sendo trilhado pelos fatos/pessoas citadas, mas, principalmente, vem para preencher uma carência de programação regional na TV. As repetidoras, historicamente incluídas nas propostas de candidatos a prefeito ou em suas prestações de conta à comunidade, já não cumprem seu papel, ignoradas que foram em sua manutenção e por perderem espaço para as parabólicas. Essas são sinônimas e características da melhoria de renda da população e da escolha pelo consumo. Aquelas,como estiveram e estão, são prova da pouca visão de nossos agentes públicos, já que nunca retransmitiram nem vão fazê-lo quanto aos canais educativos (como eu gostaria de estar errado!). As afiliadas das redes nacionais, com pouco ou quase nada de programação local, estão restritas a João Pessoa e Campina Grande, seus mercados, com representação no Sertão.
Quando não geram fenômenos como o “Tamborema”, som da Capital e imagem de Campina, no canal 9, chegam aqui os sinais interferidos até de Pernambuco, os sinais da TV Itararé CG-19 (JP-8, Cultura), a Clube CG-7 (JP-10, Band), e a Correio (JP-12 e CG-13, Record); as TVs Tambaú/Borborema (JP-5 e CG-9, SBT) e Cabo Branco/Paraíba (JP-7 e CG-3, Globo), Miramar (JP-4 -TV Brasil: CG-43), TV Cabrália/BA (CG-14 e JP-24, Record News), Rede Vida CG-23. Também dão o ar da interferência por aqui a Arapuan (JP-14 e CG-11, Rede TV!), a TV Aparecida (CG-5), MTV JP-32, e Nova Nordeste (20, afiliada Rede Gênesis)... Imaginem que até o sinal da Globo HD 13.1 de Recife já foi espantosamente captado por mim. Praticamente nenhuma dá pra assistir; por aqui, apenas relativamente estáveis são os sinais das afiliadas da Globo, da Band e, pasmem, da Record News. Mas temos boa notícia: a torre das antenas das repetidoras caiu.
A TVLV, com a popularização dos aparelhos de DVD, deve aproveitar o filão aberto pela demora do país em baratear custos da indústria televisiva; pode ser viés de reconhecimento e apoderamento das nossas identidades culturais; e precisa ser fonte de renda e sobrevivência de seus idealizadores. Assim desejo.

Capas | A Evolução do Catolicismo na Paraíba | ECRF*

2000........................................ ... SD Outro trabalho do esperancense *Epaminondas Câmara, sobre a Paraíba, quanto à contribuiç...