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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Arquitetura | Esquina de Dona Graça | EDPM*

SD...........................................
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SD Foto da foto moldurada, da esquina diante da Praça do Matuto.
ACERVO: Família Lima. TRATO: Evaldo Brasil.
2012.........................................
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FEV12 No recorte do Google, esquina das ruas José Coelho com a José Bezerra.
FONTE: Google Street View. TRATO: Evaldo Brasil.
2017.........................................
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14JAN Para efeito de comparação, aspecto mais recente da esquina.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Eventos | Cultura - Arte - Educação | DR*

DIVULGAÇÃO & REGISTROS


Drops, jujubas e um cigarrinho especial

2010......................................
O amigo fuma? Que tal um cigarrinho especial?
Na primeira noite do Emarpe, quinta 18, parte da platéia foi surpreendida com a indecente pergunta-título desta nota. Foram diversas as reações: Espanto, riso, aceitação... diante da abordagem. Independente do sim ou não, viram sair dos bolsos do insistente assediador duas carteiras, estrangeiras, de cigarro. Ao escolher uma delas, a surpresa: papel reaproveitado à moda dos cigarrinhos de quando guris. Ao desenrolar o escolhido: um poema. E mais um texto provocativo: “Fume, faça a cabeça e passe para outra pessoa. Ajude a espalhar esse vício: A leitura”.

O amigo fuma? Não? Mas chupa!
Na segunda noite, sexta 19, o texto do assédio passa a ser quase sexual. A oferta é um Trident (traident). Se antes os poemas maiores (cordéis de 49 versos) se apresentavam como cigarrinhos de papel, agora eram dobrados, lembrando o chiclete chique. Daí a pergunta-título desta nota. Por fim, sugeria “depois de chupar, lave bem ou cole atrás da orelha, para chupar depois, ou melhor, ofereça para outro chupar”. Somaram uma centena de pedacinhos de papel, contando 33 poemas. Os menores foram categorizados como dropes ou jujuba. Para os pouco leitores.

Indecência, mistério e contexto
Com meu habitual modo de vestir coisas de brechó e cabidelas, por opção de vida (eco-filo-politico-religioso-performático), me apresentei de modo suspeito. Amigos e conhecidos ficaram, inicialmente, com pulga atrás da orelha. Desconhecidos, nem sei. Oferecer cigarro é indecente. Perguntar se chupa, incorre no duplo sentido.

Os poemas, inicialmente, sequer estavam assinados: nosso folclore (porca, lobisomem e homem-nu) era o tema principal. Depois assinados e, no terceiro dia, sábado 21, contextualizados: Emarpe 2010, Agosto, Esperança (...) Evaldo Pedro Brasil da Costa.

A provocação fora proposital. Quase ninguém guardou o poema. Em meio a “semana da cultura”, fiz minha participação solitária e solidária a uma causa que, desde a Semap 1988, venho sonhando em vê-la como política pública. Lei de Incentivo. Pela falta disso, infelizmente não se tem know-how, e corremos o risco de, só na próxima gestão, vivermos outra primeira semana/encontro de arte. Pessimismo de plantão, inveja, improviso, centralização, isolamento. Tudo isso ocorre para o bem e para o mal desses eventos.

Esperança realiza encontro interescolar de cultura
De quinta 18 a sábado 21 de agosto, capitaneado pela diretora do Departamento de Cultura, Socorro Aparecida, da Secretaria de Educação e Cultura, Esperança viveu um Emarpe, Encontro Municipal de Arte Popular, com apresentações nos três turnos.

Tendo em Gasparzinho (Imbirinha Jackson) o show-man da ocasião e Socorro Aparecida como “faz-tudo”, o Emarpe foi divulgado como o primeiro, incorrendo no mesmo equívoco da falta de memória, especialmente dos ocupantes dos cargos de gestão, ou mesmo de instituições da sociedade civil, como foi o caso do 1º Baile à Fantasia promovido pelo Rotary Club de Esperança. Que fez o 1º dele e não o 1º de Esperança.

Apesar disso, o Emarpe foi marcado pelo encontro da rede escolar, através de seus grupos internos de arte e de talentos individuais que as representaram, dentre outras, a EMEF José Souto, o Educandário Menino Jesus de Praga e a EEEF Irineu Joffily, bem como seus concluintes, em barracas, vendendo alimentos para arrecadar recursos para as festas de final de ano.

O Emarpe também poderia se caracterizar como encontro intercomunitários se além da Belo Jardim, hoje bairro, e da Comunidade São Francisco, do Centro, contasse com a participação de representantes de Timbaúba, que tem trabalho notório, e de outros bairros e comunidades a exemplo do Portal, da Zé Lopes e de Massabielle.

Na programação, além dos novos talentos apontados, como Emmanuelle Santos, destaque-se o break dance (hip-hop) do José Souto e o “Quero Mais” da Comunidade São Francisco; a presença da poesia de Calmax Valentim, Rau Memorialista e estudantes. (Lamento o que perdi nas manhãs e tardes e o pouco interesse dos meus alunos concluintes do Irineu; não me arrependo de escolher deixar a Praça da Cultura antes das 22 horas).

A galinha dos ovos de páscoa
Toda Páscoa vemos coelhos circulando, vendendo ovos a qualquer preço. E quanto maior, melhor pra ele, é claro. Tanto quanto para os que ele representa. Os industriais, empresários... e tantos outros na cadeia produtiva.

Outro dia me peguei perguntou por que a galinha desses ovos de ouro nunca aparece. Creio que ela bota, mas o coelho é o garoto propaganda.

Certa vez afirmei para alguns que uma grande diferença entre as duplas Macambira & Querindina e Jerimum & Xique-xique era que o casal fazia literatura popular (escreve) e os outros divulgavam, apesar da verve poética de Carlos Almeida.

Finalmente, no Encontro Municipal de Arte, Fernando Macambira, além de galinha se fez coelho e disse um dos seus poemas (cordel). Começou a decorar para declamar. Carlos Jerimum cantou e tocou além do violão, corações mais sensíveis às questões ecológicas. Parabéns para ambos!

Por fim...
Na linha dos antropólogos que definem tudo que é humano como cultural, em oposição ao natural (da natureza, da criação divina) classificaria esse momento por folclórico-antropofágico, de cultura do povo, pelo 22 de agosto, pelo contra-gosto, pelo ridículo, pelo risível e pelo encantador. Vitória, filha da garota dourada Áurea Serafim, acompanhada de duas amiguinhas cuja memória me escapam os nomes, apresentou a performance “Single Lady”. Antes me diz estar nervosa e suada do ensaio, a amiguinha teme errar, ao que a tranquilizo dizendo que “é só continuar dançando” e recebo um sorriso. A terceira, diante do DVD que não chega à música escolhida, dá de garra do microfone e imita Querindina, trajada de Beyonce.

Apesar dos quase trinta anos que acompanho a peleja dos artistas e artesãos desta comunidade, ainda não perdi a esperança, embora me sinta meio perdido em Esperança.
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AGO10 Panfleto divulga o EMARPE, realizado entre os dias 19 e 22, na Praça da Cultura. 
FONTE: Seduc/PME. TRATO: Evaldo Brasil.
2011......................................
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AGO11 Divulgação da participação da banda no EMARPE... 
FONTE: Not Dead, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.
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20AGO ... E seus componentes em performance. 
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
2012......................................
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15AGO Registro da plateia quando o evento era na Praça da Cultura, aberto, apesar de ter nos estudantes seu maior público... 
FONTE: Marcos Fotografia & Luciana Filmagens. TRATO: Evaldo Brasil.
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15AGO ... Bem como sua principal atração, conforme a escola... 
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
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15AGO ... Ou a coreografia que apresentem. 
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
2013......................................
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AGO13 Arte do painel divulgando o EMAC, realizado em 22 de agosto. 
ARTE: Carlos Almeida. TRATO: Evaldo Brasil.
2014......................................
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AGO14 Painel reaproveitado do EMAC, realizado em 22 de agosto, no ginásio "Severino Ramos Pereira O Ninão". 
ARTE: Idem. TRATO: Idem.
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JUL14 Durante as folgas no trabalho, um ensaio usando a marca "Ala-ursa" e o colorido que julgava necessários.
ARTE&TRATO: Evaldo Brasil.
2015......................................
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AGO15 Atualização sugerida para o EMAC, realizado em 25 de agosto, no ginásio "Severino Ramos Pereira O Ninão". 
ARTE: Carlos Almeida. TRATO: Evaldo Brasil.
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25AGO Um dos trabalhos mais recentes, dito no Sarau d'Agosto, do Virtuosi, à noite. Aqui, adaptado para a tarde, durante o EMAC2015, Encontro Municipal de Arte e Cultura, da Seduc/PME, realizado ginásio Poliesportivo Severino Ramos Pereira, em Esperança/PB. 
IMAGENS: Carlos Alberto de Almeida. EDIÇÕES: e-Brasil Reggaval.

Encontro de Arte e Cultura reflete aprendizado nas escolas

Secom/PME Centenas de alunos participaram, nesta terça-feira (25/08), do Encontro Municipal de Arte e Cultura 2015 (EMAC). O evento foi realizado pela Secretaria de Educação no ginásio “O Ninão” e é considerado um projeto que valoriza as tradições nordestinas e o folclore regional, o qual é comemorado no mês de agosto.

Para o secretário municipal de Educação, João Delfino Neto, o evento mostra que nossas crianças e adolescentes recebem todo o aprendizado nas escolas sobre a cultura popular. “O EMAC é uma apresentação brilhante de tudo que foi aprendido durante todo o ano em nossas instituições”, destacou o secretário. Também prestigiaram o evento o prefeito Anderson Monteiro, diretores, professores, pais e mães de alunos.

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25AGO Alunos de ballet do SCFV/UEPB ocupam a quadra do ginásio "Severino Ramos Pereira". 
FOTO: Emerson Santos. TRATO: Evaldo Brasil.

Quem abriu as apresentações foi o ativista cultural Evaldo Brasil, que leu um cordel sobre cultura popular. Logo em seguida veio a professora Geuza Frutuoso. Ela se vestiu de traje matuto e contou uma história do Nordeste.

Os primeiros alunos a se apresentarem foram os pequeninos da Creche “Vó Militina” dançando xaxado. Em seguida, vieram as crianças das creches Vovó Betinha e João Mariano exaltando a cultura do boi-bumbá. Ainda se apresentaram estudantes das escolas Fabrício Batista, Wellington Vital, Manuel Pereira, Irineu Joffily, Josefa Araújo, José Souto, Hosana Lopes e Dom Palmeira.

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25AGO Alunos do Mais Educação ocupam o palco do EMAC. 
FOTO: Idem. TRATO: Idem.

Mostrando a força do projeto Mais Educação, realizado nas escolas do município, alunos da Escola Municipal Olímpia Souto apresentaram a música Asa Branca, de Luiz Gonzaga, tocando flauta, sanfona e violão, tudo acompanhado do professor de música Orlando Vasconcelos. Vários outros shows marcaram o EMAC. Entre eles, mais uma vez o ballet dos integrantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ao som de músicas regionais, coreografias diversas e coral.

TEXTO: José Cleude Lima | FOTOS: Emerson Santos.
2016......................................
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AGO16 Geuza Frutuoso, professora, se apresenta como contadora de histórias. 
FONTE: PME, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.
2017......................................
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19AGO Com a mudança de gestão, novas cores renovam o evento que se limitara a uma manhã no ano anterior.
FONTE: PME, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.
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21AGO Registro da participação da Filarmônica 1º de Dezembro... 
FONTE: Secom/PME. TRATO: Evaldo Brasil.
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21AGO ... De professores também apresentando seus dons artísticos...
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
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21AGO ... E a inclusão de portadores de necessidades especiais e da capoeira.
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
2019......................................
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20AGO Confirmando a tendência iniciada na gestão Anderson Monteiro, o encontro se torna evento do Dia do Folclore.
FONTE: PME, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.
2021......................................
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24AGO Confirmando a tendência iniciada na gestão Anderson Monteiro, o encontro se torna evento do Dia do Folclore, na Semana do Folclore.
FONTE: PME, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Logradouros | Início da Alfredo Régis | VPPM

ATUALIZAÇÃO 2021

2012........................................
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FEV12 *Vista panorâmica do casario que dá início, no sentido centro-bairro, a Rua Alfredo Régis, podendo-se observar como um dos cenários de fundo da *Praça do Matuto. 
FONTE: Google Street View. TRATO: Evaldo Brasil.
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FEV12 Vista angular, podendo-se observar a esquina Alfredo Régis - Floriano Peixoto, à esquerda e o início da José Coelho, à direita. 
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
2020........................................
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05OUT Agora vista da nova praça, erguida sobre a antiga, homenageando Antonio Anísio da Costa Gogóia,. 
FONTE: Idem. TRATO: Idem.

VEJA MAIS:

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Logradouros | Rua da Rampinha | PMJC*

2012
FEV12 Nas imediações da *Praça do Matuto, Rua José Coelho, uma calçada em forma de rampa facilita o acesso. Em outros tempos seria outra Balaustrada. FONTE: Google Street View. TRATO: Evaldo Brasil.
2016
27MAI16 Com tela de proteção, a falta de balaustres, a paisagem prossegue mudando à própria sorte. FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

sábado, 5 de março de 2016

Logradouros | Esquina da Muretinha | NLMR*

ATUALIZAÇÕES 2021

Anos 70...................................
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SD A casa da muretinha vista durante a passagem de uma trupe junina, num Casamento Matuto. ACERVO: Jailson Andrade. TRATO: Evaldo Brasil.
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SD Aqui colorizada, via MyHeritage, a partir do original de Joacil Braga. 
FOTO: Joacil Braga Brandão. TRATO: Evaldo Brasil.
2012.........................................
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FEV12 Pouco antes da poda flagrada pela equipe do Google Street View...
FONTE: Google Street View. TRATO: Evaldo Brasil.
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FEV12 ...Flagrante da poda das árvores da rua *Napoleão Laureano, esquina com a Manoel Rodrigues, quando a equipe do Google Street View passou por Esperança.
FONTE: Idem. TRATO: idem.
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FEV12 ...Zoom do início da poda vista da José Coelho, por sobre a Praça da Cultura.
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
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09OUT Sem a árvore frondosa, em outro zoom, testemunha o protesto de parte do eleitorado quanto aos fatos das eleições daquele ano.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2015.........................................
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03JUN Quando perdeu a árvore que lhe dava sombra e recebia nova pintura.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2016.........................................
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02MAI E a árvore retorna com seu verde em destaque, compondo o cenário com o azul do Solar dos Delgado.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2016.........................................
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08NOV Em mais um zoom, a partir da praça em obras.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Logradouros | Esquina Inacabada | FPAR*

2012
FEV12 Um dos encontros das ruas *Floriano Peixoto e Alfredo Régis, nas imediações da Praça do Matuto. FONTE: Google Street View. TRATO: Evaldo Brasil.


sábado, 28 de novembro de 2015

Especial | Um passeio pelas praças de Esperança | ADP*

TRATO 2023

2015........................................
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07SET Pátio da Igreja Matriz Católica, com o Ossuário (laterais) e a Gruta de Massabielle, dedicada a Nossa Senhora de Lourdes. 
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

Redefinindo Praças

POR EVALDO BRASIL *Atualizando a postagem “Definindo Praça”, constatamos que Esperança possui poucas Praças, alguns Adros e Pátios, sendo estes, por definição, restritos.

PÁTIOS: por definição, é o espaço assemelhado a uma praça que fica na parte interna de uma propriedade, privada ou pública, cujo acesso é restrito. Assim, as escolas e igrejas costumam ter os seus. Em Esperança se destacam o da Escola Paroquial, antigo Ginásio Diocesano, hoje EMEF Dom Manoel Palmeira*. A céu aberto, ele permite aos estudantes o banho de sol no intervalo das aulas. O da escola Olímpia Souto, também é bastante espaçoso. Por incrível que pareça o Ossuário e a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes**, na Igreja Matriz Católica também se enquadraria nessa categoria, mas o da Maternidade se destaca pela salubridade.

2019.........................................
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17NOV Registro noturno da "praça", depois de reformada, vista do Adro da Matriz, também é tecnicamente um Adro.
FONTE: Edmilson Lopes Morais, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.

ADROS: Tecnicamente, estes espaços diferem das praças por não permitirem circulação de veículos em seu entorno, assim, pequenos espaços, sobras de terreno quando da urbanização se tornam “pracinhas” em senso comum, como a da Beleza (Venâncio Manuel), da Floresta (João Suassuna), de São Francisco (Augusto Donato) e do Posto de Gasolina (Dom Adauto). A Augusto Donato já foi praça até perder um dos lados e perder a identidade por conta da devoção de Dr. Nino Pereira, prefeito. E a Dom Adauto foi privatizada por força da gratidão de Luiz Martins, prefeito, a um correligionário.
Hoje também tecnicamente adro, o Calçadão (Joaquim Pereira) também já foi praça quando desligado da antiga prefeitura e possuidor do famoso coreto; a praça da Cultura (Dep. Chico Souto) talvez seja nosso maior adro, ligada que está à escola, às residências e ao CAOBE; o popular “pátio” da Matriz, esse mais que qualquer outro entra na categoria do adro, embora urbanizado há pouco tempo, pois historicamente os adros surgem como espaço aberto na frente das igrejas. Na entrada da cidade temos dois, um modesto e servindo à casa de esquina da antiga Sete de Setembro, quando uma calçada mais larga recebeu bancos e canteiros verdes; e o Complexo “O Ninão”, quando o Campo da Rodoviário recebeu o Ginásio e uma Unidade Básica de Saúde. De quebra, academia popular.  
A Capela da Belo Jardim, erguida onde os circos costumavam levantar suas lonas, também possui seu adro, como outras espalhadas pela cidade e pela Zona Rural.
Mas o caso mais emblemático que temos é a praça Dogival Costa. Antigo pátio do Grupo Irineu Joffily, teve seus muros derrubados pelos acordos entre políticos do município com os do Estado, permitindo a instalação de bancos e canteiros para os moradores do setor e os estudantes se socializarem, homenageando uma ilustre figura nas esferas político-sociais, acabou por não ter sequer uma lei municipal que assegurasse o ato. Enorme, recentemente foi reformado junto à própria escola, de responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação, adro entregue ao município, uma santa é assentada e passa a servir de espaço para devotos. O Adro Dogival Costa é outro espaço de identidade questionável: praça do Irineu no popular, praça Dogival Costa inaugurada por Luiz Martins em ato público póstumo... assim como a praça Augusto Donato, tornada São Francisco por ato de Nino Pereira, ambas, sem lei que as regulamentem.

2020.........................................
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24AGO E depois da maior reforma que a escola já recebeu, seu adro, de responsabilidade do município, não ficaria sem um trato.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

ALAMEDAS: Antes de definir e citar algumas praças de Esperança, citemos as alamedas. Por incrível que pareça aos visitantes, a cidade Lírio Verde, que já aterrou açudes, barreiros, lagoas, lagos e tanques em nome do progresso, derrubando muitas árvores, ainda possui ruas arborizadas, com pracinhas divisórias da mãe e contramão com suas castanholas e sempre-verdes, como a Alameda Patrícia Bastos, a da Beleza e a da São Sebastião, provavelmente a mais extensa. A Rua do Campo (Praça de Esportes José Ramalho da Costa) perdeu grande castanhola em 2011, mas teima em manter-se alameda.

PRAÇAS: Em uma definição bastante ampla, praça é qualquer espaço público urbano livre (livre) de edificações e que propicie convivência e/ou recreação para seus usuários (repetindo...). Normalmente, a apreensão do sentido de “praça” varia de população para população, de acordo com a cultura de cada lugar. Em geral, este tipo de espaço está associado à ideia de haver prioridade (prioridade) ao pedestre e não acessibilidade de veículos (repetindo...), mas esta não é uma regra. No Brasil, a ideia de praça normalmente está associada à presença de ajardinamento (ajardinamento, no Brasil), sendo espaço conhecido por LARGO, correspondentes à ideia que se tem de praça em países como a Itália, a Espanha e Portugal. Neste sentido, um largo é considerado uma “praça seca”.
A Pracinha do Amor (José Bento da Silva), a da Obra Nova, a do Aconchego (Antonio Nogueira) e a José Pessoa possuem jardinagem, em crise, principalmente estas duas últimas.
A Praça Joaquim Vital, a da Tv. São Vicente e a do Rotary, pura argamassa, pequenos triângulos aproveitados na bifurcação das ruas.
A da Televisão (Antonio Bezerra) se mantém, a do Matuto (Pedro Taveira Filho em reforma muda pra Antonio Anísio da Costa, Gogóia).
A da Capela (Juvenal Soldado) e Sérgio Virgínio, finalmente edificadas e Praça das Umburanas e do Poeta, prometidas.
A Capelinha das Pedras, por sua vez, é um caso a parte, podendo se enquadrar como Mirante e Praça Azul, pela vista da cidade e pelos reservatórios d’água. Pode até, em se querendo, ser Praça-jardim, em se aproveitando trecho para jardinagem. É, naturalmente um adro natural, vez que todo o lajedo lhe serve para tal... é pátio, vez que toda a área é murada.

SAIBA MAIS:
PIAZZA é a palavra italiana para designar uma PRAÇA, um espaço aberto dentro de uma cidade; muitas vezes usado como um mercado, na Itália.
O que poderia ter modernamente acontecido aqui se a Lei Municipal nº 1.256/2008 tivesse vingado e o Calçadão ampliado pela Titi Jesuíno até a Antonio Nicolau, aos poucos criando um shpping a céu aberto.
De acordo com cada sentido que a palavra assume, estes espaços podem ser classificados das seguintes formas:

PRAÇA-JARDIM: Espaços nos quais a contemplação da formação vegetal e a circulação são priorizadas. Menos veículos, mais gente, mais árvores. A pracinha do Amor, também conhecida como Triângulo, é a que temos mais próxima desse conceito, pela jardinagem feita pelos moradores do entorno; por não permitir automóveis em suas estreitas passagens.

PRAÇA SECA: Largos históricos ou espaços que suportam intensa circulação de pedestres. Nosso Calçadão seria o mais próximo que temos desse tipo, além da alameda da Rua do Campo, onde ocorre a nossa feira semanal.

PRAÇA AZUL: Praças nas quais a água possui papel fundamental. Alguns belvederes (italiano) tipo terraço alto; pequeno mirante e ponto elevado, de largo horizonte; miradouro, além de jardins de várzea se encaixam nessa definição. Não temos nada desse tipo, mas temos potencial, sugerido no Plano Diretor, como a Ladeira do Moco, o Alto da Bela Vista, a Serra do Urubu e descida da Usina, como propícios aos mirantes e Araçagi e Tanque do Governo como específicas praças azuis.

PRAÇA AMARELA: Praças em geral. Onde todas as que temos podem ser classificadas, vez que nunca pensadas com as especificidades das anteriores.

Talvez os primeiros espaços urbanos que tenham sido intencionalmente projetados para cumprirem o papel que hoje é dado às praças sejam a ÁGORA, para os gregos, e o FÓRUM, para os romanos. Ambos, no contexto das cidades nas quais se inseriam, possuíam um aspecto simbólico bastante importante na cultura de cada um dos povos: eram a materialização de certa ideia de PÚBLICO. Por aqui, além da frente da igreja, a frente do Ideal Cinema/Cine São Francisco.
A ÁGORA grega era o espaço no qual a limitação da esfera pública urbana estava claramente decidida: aí se praticava a democracia direta, sendo o lugar, por excelência, da discussão e do debate de ideias entre os cidadãos. A ágora normalmente se delimitava por um mercado, uma stoa (corredor coberto) e demais edifícios, sendo que dela era possível ver a acrópole, a morada dos deuses na mitologia grega. Já o FÓRUM romano representava em si mesmo a monumentalidade do Estado, sendo que o indivíduo que por ele passasse estava espacialmente subordinado aos enormes prédios públicos que o configuravam. Diferenciava-se da ágora na medida em que o espaço de discussão não mais era a praça pública, aberta, mas o espaço fechado dos edifícios, nos quais a penetração era mais restrita.
Até meados do século XVIII o projeto de praças estava, normalmente, restrito ao tratamento paisagístico de grandes palácios - nem sempre inseridos no contexto urbano. Os espaços livres existentes nas cidades configuravam-se de forma não ordenada, em geral devido à existência de mercados populares ou às entradas de igrejas e catedrais. As praças que historicamente se formaram nas cidades europeias normalmente estão relacionadas com a configuração natural de um espaço livre a partir dos planos de edifícios que foram sendo construídos ao redor de construções importantes, como igrejas, catedrais e prédios públicos. Há, porém, uma série de exceções notáveis a esta constatação, especialmente durante o período barroco da arte e da urbanística europeia. Um momento de destaque, por exemplo, está relacionado ao período em que o papa Sixto V atuou como prefeito de Roma, no qual houve um especial cuidado com o tratamento dos espaços públicos urbanos.
Durante o século XIX, com o trabalho de determinados profissionais (como Olmsted) e o desenho urbano promovido por urbanistas como Georges-Eugène Haussmann, em Paris, e Cerdá em Barcelona, o desenho específico de praças passa a constituir matéria própria, em paralelo à constituição formal da profissão de arquiteto paisagista (simultaneamente ao trabalho de Olmsted no desenho de sistemas de espaços livres em Boston e Nova Iorque).
No Brasil, o conceito de praça é popularmente associado às ideias de verde e de ajardinamento urbano. Por este motivo, os espaços públicos similares às praças europeias medievais, que normalmente se formaram a partir dos PÁTIOS das igrejas e mercados públicos, são comumente chamados de ADROS ou LARGOS. Também por este motivo, uma série de jardins urbanos que surgem devido ao traçado viário das cidades (como as rotatórias e canteiros centrais de grandes avenidas) acaba recebendo o título legal de praça, ainda que sejam espaços de difícil acesso aos pedestres e efetivamente desqualificados como praças.
A não ser pelas praças em regiões centrais das grandes cidades, a típica praça na cidade brasileira se caracteriza, portanto, por ser bastante ocupada por vegetação e arborização. Quando ela recebe um maior tratamento, ou quando foi resultado de um projeto, ela também costuma possuir equipamentos recreativos e contemplativos (como playgrounds, recantos para estar, equipamentos para ginástica e cooper, bancos e mesas, etc.

FONTE: https://pt.wikipedia.org, acessado em 28 de novembro de 2015, às 1h40.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Logradouros | Praça do Matuto | PPTF*

ATUALIZAÇÕES 2021

1988........................................
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SD A praça em registro oficial. 
ACERVO: Luiz Martins, livreto 3 Administrações. TRATO: Evaldo Brasil. 
2012....................................... 
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FEV12 Em ângulo aproximado, na passagem do Google. 
FONTE: Google Street View. TRATO: Evaldo Brasil. 
2017....................................... 
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14JAN Pelo mesmo ângulo, a pracinha 29 anos depois. 
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2020....................................... 
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12SET Pelo mesmo ângulo, a pracinha depois da deterioração e substituição do homenageado. 
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2012.......................................
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FEV12 No registro da passagem do Google. 
FONTE: Google Street View. TRATO: Evaldo Brasil. 
2015....................................... 
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19JUN A antiga *Praça Pedro Taveira Filho (LM nº 461/83) foi palco dos primeiros atos do "Ribuliço na Fêra". 
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2018.......................................

A PRAÇA MUDA DE NOME


2020.......................................
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12SET Pelo mesmo ângulo, a pracinha depois da deterioração e substituição do homenageado. 
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2012.......................................
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FEV12 No registro da passagem do Google. 
FONTE: Google Street View. TRATO: Evaldo Brasil.
2020.......................................
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12SET Pelo mesmo ângulo, a pracinha depois da deterioração e substituição do homenageado. 
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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17OUT E uma vista melhorada, sem a poluição típica do sábado, dia de feira. 
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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05OUT Vista em quarto ângulo, quando pronta mas impedida de ato inaugural, por força da legislação eleitoral e da pandemia...
FONTE: Rau Galdino, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.
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28OUT ... E o registro no fima de tarde, já com sua iluminação concorrendo com os últimos raios do sol.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

Famílias | Bezerra de Menezes | PSJ*

2011......................................... ... MAI11 Em aniversário de 80 anos de Seu Zezinho, a família reunida simula a antiga *Panific...