terça-feira, 5 de maio de 2015

Satélite | Timbaúba Verde | VSDD*

2014........................................
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SD Comunidade Timbaúba, numa escala de 50m. Imagem capturada em março de 2015. Seu conteúdo se reporta ao ano de 2014. 
FONTE: Google Maps. TRATO: Evaldo Brasil.
2015........................................
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SD O projeto amplia o açude, em mais um *vista de satélite em data diferente, na mesma escala, capturada em maio de 2016. Seu conteúdo se reporta ao ano de 2015. 
FONTE: Google Maps. TRATO: Evaldo Brasil.
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SD E no recorte capturado em junho de 2016, com seu conteúdo ainda seria de 2015. 
FONTE: Bing Maps. TRATO: Evaldo Brasil.

Satélite | Malhada da Serra e Boa Vista | VSGM

2014
SD Malhada da Serra e Boa Vista, numa escala de 100m. Imagem capturada em março de 2015. Seu conteúdo se reporta ao ano de 2014. FONTE: Google Maps. TRATO: Evaldo Brasil.
SD Malhada, a partir do Google Maps, recorte em escala de 100m. FONTE: Google Maps. TRATO: Evaldo Brasil.
SD Boa Vista, a partir do Google Maps, recorte em escala de 100m. FONTE: Google Maps. TRATO: Evaldo Brasil.




segunda-feira, 4 de maio de 2015

Logradouros | Adro da Matriz | MON*

TRATO 2024

2012........................................
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FEV12 O recorte do sítio arquitetônico, a partir do disponível no Google Street View. 
FONTE: Google Street View. MONTAGEM: Evaldo Brasil.
2015.......................................
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01MAI Apesar da polêmica gerada pelo valor da obra, considerando ainda as projeções divulgadas nas redes sociais, de quando da conquista da verba pela Gestão Esperança de Todos 2009-2012, a beleza do recorte do sítio arquitetônico é inquestionável. 
FOTOS&MONTAGEM: Evaldo Brasil.
2016........................................
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23JUN Pouco mais de uma ano depois, a reforma na área aguardava apenas a arborização. 
FOTOS&MONTAGEM: Evaldo Brasil.
2021........................................
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18FEV De posse de novo celular, com o recurso de foto panorâmica, aqui posicionado na vertical, o aspecto mais recente do adro.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2023........................................
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02FEV Atualizando com o registro com uma lua de fim de tarde.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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01DEZ Fechando o ano com registro de feriado municipal.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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Cultura | Sarau do FIC 2015.5 | Registros

2015........................................
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Banner de divulgação do evento no perfil Evaldo Brasil no Facebook.

Já está agendado o próximo sarau do Fórum Independente de Cultura/FIC da cidade de Esperança. Passado o evento, como se pode ver, esta publicação inclui a ata e o registro fotográfico. Sarau das Amigas e dos amigos da cultura; dos que nunca foram, dos que já vieram e não retornaram, e dos que virão. (04/05/2005)

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Três gerações se encontram no Sarau: A memória de Odaildo Taveira, a persistência de Rau Ferreira e a promessa de Tamires Ataíde. 
FOTO: Evaldo Brasil.

Ata do Sarau do Fórum Independente de Cultura-FIC, Edição 2015.5. Após a última das assinaturas, lavraremos esta. Esperança, aos 30 de maio, na Associação das Amigas do Lar de Esperança-AALE. (Ass. 01-32; 37...). 

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Grafites de Carlos Enjel. O segundo foi adquirido por Odaildo Taveira. 
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.

Realizamos o Sarau denominado das amigas e dos amigos das artes, por ser nas Amigas do Lar, por reunir amantes das artes de Esperança e Campina Grande: Um evento alusivo aos que nunca foram; aos que já vieram e não retornaram e aos que virão. 

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A biblioteca itinerante estava montada e a exposição coletiva reunia Carlos Enjel, Sérgio Ricardo Duarte de Lima, Evaldo Brasil etc. 
FOTO: Rau Ferreira.

Com efeito, em um ano de atividades, houve uma contingência de pessoas que transitaram em nossos salões: alguns meros curiosos e outros mais participativos. 

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As memórias eram trocadas e os livros criteriosamente avaliados. 
FOTO: Evaldo Brasil.

Desculpas à parte, também fomos alcançados pela descontinuidade cultural tão propalada por Evaldo Brasil em seu “Ciclo vital autofágico”. Mas enfim, persistimos em mais esta sessão, em um ambiente bastante atrativo onde três gerações se encontram: A memória de Odaildo Taveira, a persistência de Rau Ferreira e a promessa de Tamires Ataíde. 

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...grossos, finos, capa dura, cordéis... infantil, adulto... romance, suspense... fábulas, história e poesia... 
FOTO: Evaldo Brasil.

Pela primeira vez, houve formação de mesa, em uma noite bastante agradável, assim é que foram chamados por Ferreira a compor a banca Odaildo Taveira, bancário, ex-político e grande conhecedor da nossa história; a professora Lucimar Dias, que muitas vezes comparece com os seus pupilos, e tem nos auxiliado a disseminar a cultura nas escolas; o comerciante Vanderlam Alves Venâncio, que firmou parceria com o FIC/Sarau, e sempre distribui guloseimas a cada novo encontro; e, passando a palavra a Evaldo Brasil, este convidou o músico José Fernandes. 

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Em primeiro plano a Simetria, de RDurarte. 
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.

Assim, alinhada a mesa, deu-se início aos trabalhos do Sarau 2015.5, em homenagem ao poeta popular Zé da Luz, ocasião em que Ferreira apresentou uma breve biografia deste artista, e disse-lhe dois poemas: “A Cacimba” e “Sertão em Carne e Osso”. 

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...e a exposição estava intrigante... 
FOTO: Evaldo Brasil.

Brasil toma a palavra para dizer do formato deste evento, dos custos e das etapas, dizendo em seguida seu “O Sonho de Iracema” (C49-127), tratando da instabilidade das instituições que surgem e morrem na cidade, tendo como mote o América Futebol Clube.

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...e o livro livre pra ser visto, pra ser lido e a troca de ideias flui. 
FOTO: Evaldo Brasil.

Ferreira então, passa a palavra a Janete Alves que apresenta seu poema “Sonho”, numa homenagem póstuma ao filho Thiago. 

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E a troca de ideias flui. 
FOTO: Evaldo Brasil.

Já Ferreira, antes de apresentar a filha para dizer o poema “Mãe”, de Mário Quintana, pede a Brasil mais um trabalho, quem declama “Há Braços”, de Adeildo Vieira. 

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Rau Ferreira abriu o sarau anunciando Zé da Luz como o poeta homenageado e compondo a mesa. 
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.

Retomando a palavra, Ferreira instiga a mesa, dizendo inicialmente que aquela não era apenas decorativa, mas que deveria participar, cada um com a sua modesta contribuição, desta feita convidando Odaildo Taveira, quem manifesta sua satisfação, e questiona os saberes locais, nomes populares das nossas ruas, bodegueiros como João dos Santos Reis, e antigos costumes... em um passeio nostálgico que vai de Pedro Pichaco à Zuza Valdez, e junto com Ferreira, nos propicia uma verdadeira aula de História do Povo de Esperança. Taveira nos diz do amor que nutre aos poetas populares, recitando estrofes de diversos deles, lembrando que conhecera Zé da Luz – o qual convivera algum tempo em Areia – e muitos outros; que seu genitor sempre comparecia as rodas de repente, que eram comuns naquele tempo. 

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Brasil diz Há Braços, de Adeildo Vieira. 
FOTO: Rau Ferreira.

Abro os braços
E no largo deste espaço
Medido de uma mão à outra mão
Cabe mais do que uma braça de desejos
Se no varal do abraço estendo o coração!

Meu abraço são meus olhos instalados entre os dedos
Procurando outra visão
Por isso é que eu posso enxergar
A esperança do meu filho
E ainda o brilho ingênuo no olhar das crianças do Japão

E ainda posso até abraçar a Cordilheira do Himalaia
Se na solidão das montanhas alguém estender a mão

Para um abraço grande assim
Eu abro os braços p’ra você
E você abre os braços para mim

Na ocasião, Ferreira recita versos de Josué da Cruz (Mulher, animá ingrato) com a narrativa deste acontecido, anotando que o cantador residiu por algum tempo em Esperança. 

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Odaildo Taveira manifesta satisfação, questiona os saberes locais, nomes populares das nossas ruas... 
FOTO: Evaldo Brasil.

Intervalo para um lanche, conversas em paralelo, enquanto se visita a exposição “Simetria” do artista plástico R. Duarte, e alguns quadros de Evaldo Brasil e Carlos Engel. Taveira adquire deste último o desenho “A xícara”. 

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...Com Ferreira, dá aula de História do Povo de Esperança. 
FOTO: Evaldo Brasil.

Livros se fizeram circular nas mãos de Thamires Ataíde e Penha Santos, com retorno de obras, e retirada de outras, em torno de seis exemplares emprestados pela Biblioteca Itinerante do FIC/Esperança.

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...Diz do amor que nutre aos poetas populares, dizendo estrofes de diversos deles. 
FOTO: Evaldo Brasil.

As memórias eram trocadas e os livros criteriosamente avaliados: ...grossos, finos, capa dura, cordéis... infantil, adulto... romance, suspense... fábulas, história e poesia... ...e a exposição estava intrigante...livro livre pra ser visto, pra ser lido e a troca de ideias fluía intensamente.

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Manoel Pereira Leite estreia no sarau dizendo Os Cisnes -A Vida- de Júlio Salusse (1878-1948). 
FOTO: Evaldo Brasil.

A vida, manso lago azul algumas
Vezes, algumas vezes mar fremente,
Tem sido para nós constantemente
Um lago azul sem ondas, sem espumas.

Sobre ele, quando, desfazendo as brumas
Matinais, rompe um sol vermelho e quente,
Nós dois vagamos indolentemente,
Como dois cisnes de alvacentas plumas.

Um dia um cisne morrerá, por certo:
Quando chegar esse momento incerto,
No lago, onde talvez a água se tisne,

Que o cisne vivo, cheio de saudade,
Nunca mais cante, nem sozinho nade,
Nem nade nunca ao lado de outro cisne!

Após a confraternização, toca a sineta Evaldo Brasil para ter início a segunda etapa do Sarau, realizando sorteio de kits de cartões postais, DVDs com as filmagens do Sarau 2015.3, sendo sorteados Júnior Venâncio, Bruna Santos e Thiago Aguiar.

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Em seguida, com Clêrton Moura, canta Dias de Saudade (autoral) composta em sonhos... 
FOTO: Evaldo Brasil.

Rau Ferreira, antes de despedir-se presenteou o compadre Vanderlam Alves com um dos kits por ele adquirido, igualmente cedido para sorteio. 

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Clêrton Moura e Manoel Pereira. 
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.

Retomados os trabalhos de modo mais informal, Manoel Pereira Leite estreia dizendo “Os Cisnes - A Vida”, de Júlio Salusse (1878-1948). Em seguida, com Clêrton Moura, canta Dias de Saudade (autoral) composta durante um sonho. Enquanto Helton Meireles faz o registro fotográfico para o Megafone Soluções Culturais.

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Enquanto Helton Meireles faz o registro fotográfico para o Megafone Soluções Culturais. 
FOTO: Evaldo Brasil.

Edvânia Aguiar apresenta Jessier Quirino (Um Sonhador Imaginando). Lype Pajaú, provocado por Brasil, apresenta seu stand up... M. Pereira conta o causo do sapo de Itaporanga.

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Lype Pajaú, provocado por Brasil, apresenta seu stand up... 
FOTO: Evaldo Brasil.

José Fernandes refere-se aquela cidade como sua terra natal, mas se sente filho adotivo de Esperança, e promete atiçar o “epa!” para se apresentar no próximo sarau.

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Felipe (Lype) Pajaú. 
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.

Brasil apresenta, dedicando às crianças, seu “Se essa rua fosse minha” (C49-001). M. Pereira conta o causo dos mentirosos de Itaporanga. Pajaú, por sua vez, o causo de sala de aula “A cura para histeria: regras da senhora Prim”. H. Meireles lembra as regras da convivência com o pai. Aparecida Galdino depõe da importância do sarau. 

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José Fernandes fala de sua terra natal, Itaporanga e promete atiçar o “epa!” para se apresentar no próximo sarau. 
FOTO: Evaldo Brasil.

Encerrando a noite, E. Brasil diz seu poema “A ondulação leve da superfície das águas” (C49-013), tratando do crime coletivo da morte do banabuyê. 

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Foto Oficial do Sarau do FIC 2015.5: Das Amigas e dos Amigos da Arte. 
FOTO: Megafone Soluções Culturais.

Após isso, alguém se lembra de fazer a foto oficial. Agendado o próximo sarau para domingo, 28 de junho, na Sociedade de Estudos Espíritas de Esperança/SEEE, lavramos esta ata a quatro mãos. Evaldo Brasil e Rau Ferreira.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Comentário | Vivo | ADM*

2015........................................
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SD Confronto entre PM e professores em greve deixa ao menos 50 feridos em Curitiba 
FOTO: Paulo Lisboa / Brazil Photo Press

Nessa esperança caminho... Já tive inveja da inquietação na Venezuela e critiquei a nossa passividade. Vendo os protestos mais recentes, com ou sem motivação justa e razoável, lembrei da inveja que já não tenho mais. Temo o escândalo que há de vir, veio e continuará vindo, pelo apreço que tenho aos espíritos envolvidos nessa trama de transição planetária. Assim, ai daquele, ai de nós, ai de mim. 

Seguem os links: Do "Vivo", de *Ana Débora Mascarenhas:

De matéria e uso da foto em:


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Na inclinação publicada, policiais parecem por baixo, enquanto um professor se defende com a tampa de uma panela. Nem se fosse de adamântio.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Especial | Um peixe fora d'água | AM*

2015........................................
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27MAR Marquinho Pintor percebeu e me mostrou quando conversávamos perto desta obra:
Um peixe fora d'água.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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27MAR Apesar do limite do recurso, apontamos o celular para a parede, em zoom. Aqui está um dos peixes deixados pelo construtor, pelo mestre ou por um trabalhador anônimo.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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27MAR E o recorte nos leva a questionar: Quem terá sido? Por quê? Para quê? Seria Evangélico? Cristão tradicional?
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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09JUN Olhando mais de perto: Três peixes fora d´água.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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09JUN Três peixes: Arquivo oculto com a continuidade da obra. *Arquivo Morto.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Fórum Independente de Cultura | Playlist | Youtube/reggaval



Videos dos momentos do Sarau do FIC. A princípio, do 2015.3 e, na medida que conseguirmos editar algo novo, avisaremos por aqui e pelo facebook.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Cultura | Sarau de Primeiro Aniversário | FIC*

2015........................................
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FOTO OFICIAL: Original: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
TRATO: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.

*Ata do Sarau de 15 de Abril: Aniversário

Sarau do FIC – Fórum Independente de Cultura de Esperança – Reunião de 1º Aniversário. Registro das pessoas que compareceram à Praça da Cultura neste 25 de abril de 2015. (Ass).

Realizamos o Sarau o mais informalmente possível. A descontração tem sido uma marca do grupo, assim comemoramos o primeiro aniversário. O encontro estava marcado para se realizar na Câmara Municipal, palco de nossas apresentações desde o ato inaugural, mas por não termos bem definidas as funções de cada um, houve o imprevisto de não solicitar aquela casa legislativa. De toda sorte, por consenso, optou-se por celebrar na Praça da Cultura, local propício e sugestivo para o viés das artes.

Nesse ar festivo, Rau Ferreira e Evaldo Brasil vestiram a camiseta alusiva ao evento, com a ilustração do “Silvino” moeda cultural proposta para servir para o escambo de bens culturais.

A convite de Carlos Almeida Jerimum, Marco di Aurélio, cordelista membro da Comissão Paraibana de Folclore, compareceu ao evento trazendo a sua trupe, dentre eles: Pedro Soares e Beto Cabeça.

Rau Ferreira deu início ao sarau dando as boas vindas a todos, defronte a EMEF Dom Palmeira (monumento histórico, marco da educação esperancense) pano de fundo para formação da mesa inaugural com Clêrton Moura, Marco di Aurélio, Evaldo Brasil e Pedro Soares. Após algumas palavras do co-fundador Brasil, registrando a presença dos esperancenses, Almeida foi convidado a apresentar o estreante no evento Marco di Aurélio, quem, acabou se apresentando por provocação do confrade. Aurélio apresentou Pedro Sores, registrando a satisfação de estar aqui. Moura apresentou estatísticas a despeito da cultura no nosso país e valorizou a iniciativa FIC, arrancando aplausos.

Como mestre do cerimonial, Ferreira chamou ao palco Marco di Aurélio (poemas) acompanhado por Pedro Soares (violão) que cantou Aroeira (Geraldo Vandré). Mudado o cenário, agora olhando para o coreto e a matriz, Soares interpreta Elomar (Cantiga de Amigo, que findaria solo para Sertão de Dentro, de Aurélio) e Viola Quebrada (Inezita Barroso).

Ferreira recitou versos atribuídos à Virgolino Ferreira (Lampião); convidou a estreando Edvânia Aguiar, que recitou Saudação em 7 versos, poema dedicado ao FIC/Megafone, emocionando a todos. Ela ainda cantou, acompanhada de Silas Oliveira (violão) As Razões do Coração (V. Morais).

Almeida recita Jogo de fuitibó (José Laurentino) incorporando Jerimum, mas não sem antes explicar que este fora o seu primeiro em terras paraibanas, quando aqui chegara nos anos 80, dizendo ainda o coco Matança (Jatobá/Xangai). Soares emendou com Raízes (Renato Teixeira).

Após, Ferreira recitou o seu Debaixo da Castanhola, lembrando que ali, naquela praça, ele dera o seu primeiro beijo de amor, e que o título era uma paráfrase de Debaixo do Tamarindo, de Augusto dos Anjos, cujo centenário de morte foi comemorado em 2014. Nisso, interveio Pedro Soares que, na condição de engenheiro, visitou todos os engenhos do Vale do Paraíba, e em especial, o Pau d'Arco, para esclarecer que a casa apontada pelo Estado como sendo da ama de leite Guilhermina, na verdade, era a Casa Grande do Engenho, necessitando, pois de uma retificação pelas autoridades competentes. Soares então recita o soneto de Dos Anjos.

Em sucessivo, Brasil disse – de Pedro para Pedro – da alegria de estarmos ali naquele lugar tão sugestivo, explicou o termo “boiado” para o conviva, nas preliminares do dizer seu Santo Antonio se enganou (C49-124), tendo o hinário da Igreja Matriz como fundo musical.

Ao final desta primeira parte, todos se confraternizaram com torta e refrigerante, oportunidade para conhecer melhor as pessoas e trocar “figurinhas”, por assim dizer, do que cada um tem feito em prol da cultura, as experiências vividas e até do preparo de aluá de abacaxi.

Na segunda parte, Brasil falou do formato, bem mais informal que a primeira, em temas livres e descontraídos. Edvânia Aguiar e Silas Oliveira apresentam Loura ou Morena (V. Morais) voz e violão, “um foxtrote pré-bossa nova”, conforme Clêrton Moura conta da história da música. Seguidos de solo a dois violões pela dupla Silas e Clêrton. Alisson Barbosa disse Nordeste Independente (Bráulio Tavares/Ivanildo Vila Nova).

Almeida chama Di Aurélio e Soares para voltar à cena. Soares toca trechos do Auto da Carta (Elomar), Das terras de Benvirá (Geraldo Vandré); Di Aurélio pede poema a Soares, mas antes cita Banabuyê e recita Capeta em seu hino nordestino e seu Me deixe ser poesia. Encerrando a noite, atendendo ao pedido, Soares recita Cântico Negro (José Régio) ao lado.

Nada mais havendo a registrar, exceto a data para o próximo sarau, sábado 30 de maio, lavra-se esta ata a quatro mãos. Rau Ferreira. Evaldo Brasil.

1º Aniversário

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15ABR Famílias plantando uma semente de esperança: Enfim completamos um ano de atividades. Parabéns para Rau e Hauane Ferreira, pai e filha que se dedicam a esse evento, aqui representando os outros tantos que frequentam/fazem o sarau do Fórum Independente de Cultura.
FOTOMONTAGEM: Evaldo Brasil
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15ABR Ferreira chamou ao palco Marco di Aurélio (poemas) acompanhado por Pedro Soares (violão) que cantou Aroeira (Geraldo Vandré). Mudado o cenário, agora olhando para o coreto e a matriz, Soares interpreta Elomar (Cantiga de Amigo, que findaria solo para Sertão de Dentro, de Aurélio) e Viola Quebrada (Inezita Barroso)
FOTO: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.
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15ABR Ao final desta primeira parte, todos se confraternizaram com torta e refrigerante...
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
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15ABR (Rau Ferreira, cerimonialista, auxilia na distribuição do lanche)
FOTO: Evaldo Brasil, Fórum Independente de Cultura.
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15ABR ...oportunidade para conhecer melhor as pessoas e trocar “figurinhas”, por assim dizer, do que cada um tem feito em prol da cultura, as experiências vividas e até do preparo de aluá de abacaxi.
FOTO: Trupe do Marco
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15ABR Almeida recita Jogo de fuitibó (José Laurentino) incorporando Jerimum, mas não sem antes explicar que este fora o seu primeiro em terras paraibanas, quando aqui chegara nos anos 80, dizendo ainda o coco Matança (Jatobá/Xangai)
FOTO: Trupe do Marco
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Cipó Caboclo tá subindo na virola
Chegou a hora do Pinheiro balançar
Sentir o cheiro do mato, da Imburana
Descansar, morrer de sono na sombra da Barriguda
De nada vale tanto esforço do meu canto
Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar
Tal Mata Atlântica e a próxima Amazônica
Arvoredos seculares impossível replantar
Que triste sina teve o Cedro, nosso primo
Desde de menino que eu nem gosto de falar
Depois de tanto sofrimento seu destino
Virou tamborete, mesa, cadeira, balcão de bar
Quem por acaso ouviu falar da Sucupira
Parece até mentira que o Jacarandá
Antes de virar poltrona, porta, armário
Mora no dicionário, vida eterna, milenar

Quem hoje é vivo corre perigo
E os inimigos do verde dá sombra ao ar
Que se respira e a clorofila
Das matas virgens destruídas vão lembrar
Que quando chegar a hora
É certo que não demora
Não chame Nossa Senhora
Só quem pode nos salvar é

Caviúna, Cerejeira, Baraúna
Imbuia, Pau-d'arco, Solva
Juazeiro e Jatobá
Gonçalo-Alves, Paraíba, Itaúba
Louro, Ipê, Paracaúba
Peroba, Massaranduba
Carvalho, Mogno, Canela, Imbuzeiro
Catuaba, Janaúba, Aroeira, Araribá
Pau-Ferro, Angico, Amargoso, Gameleira
Andiroba, Copaíba, Pau-Brasil, Jequitibá
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15ABR Segundo cenário do evento.
FOTO: Trupe do Marco.
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15ABR Parada pra foto oficial, no primeiro cenário.
FOTO: Trupe do Marco.
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15ABR Parada pra foto oficial, num segundo clique.
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
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15ABR Di Aurélio (...) cita Banabuyê e recita Capeta em seu hino nordestino e (diz) seu Me deixe ser poesia
(FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais):
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Braseiro doce
remédio sem tampa
um vento frouxo que me abraça
na voz de um cancão que canta…
Ou, minha santa!
Deixe eu morrer não.
Me guarde numa ribanceira desse rio…
Me deixe ao sol
feito uma macambira avermelhada de brabeza…
Deixe eu morrer não…
Me valha de mais tempo
me encha todinho d’água
que nem fosse um pote novo
suando de alegria.
Me faça de rebento
no mei d’uma trovoada
me faça de semente
no chão bem enterrada
e deixe que eu ouça
um pingo numa poça
me deixe ser toada.
Toada de encanto
de seca ou de invernia
não deixe eu morrer não
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15ABR Silas Oliveira faz os solos e acompanha Edvânia Aguiar.
FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais.
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15ABR Edvânia Aguiar e Silas Oliveira apresentam Loura ou Morena (V. Morais) voz e violão, “um foxtrote pré-bossa nova”, conforme Clêrton Moura conta da história da música.
(FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais):
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Se por acaso o amor me agarrar
Quero uma loira pra namorar
Corpo bem feito, magro e perfeito
E o azul do céu no olhar
Quero também que saiba dançar
Que seja clara como o luar
Se isso se der
Posso dizer que amo uma mulher

Mas se uma loura eu não encontrar
Uma morena é o tom
Uma pequena, linda morena
Meu Deus, que bom
Uma morena era o ideal
Mas a loirinha não era mau
Cabelo louro vale um tesouro
É um tipo fenomenal
Cabelos negros têm seu lugar
Pele morena convida a amar
Que vou fazer?

Ah, eu não sei como é que vai ser
Olho as mulheres, que desespero
Que desespero de amor
É a loirinha, é a moreninha
Meu Deus, que horror!
Se da morena vou me lembrar
Logo na loura fico a pensar
Louras, morenas
Eu quero apenas a todas glorificar
Sou bem constante no amor leal
Louras, morenas, sois o ideal
Haja o que houver
Eu amo em todas somente a mulher
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15ABR Encerrando a noite, atendendo ao pedido, Soares recita Cântico Negro
(FOTO: Helton Meireles, Megafone Soluções Culturais):
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"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
(JOSÉ RÉGIO)

Capas | Colisão entre PPE e GCD | FAUJ*

2010........................................ ... SD Trabalho do esperancense *Fábio Ataíde, sobre o universo jurídico. ACERVO: Rau Ferreira ...