Especial | O Corso & O Mela-mela | DPMM*

TRATO 2023

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SD As Telepáticas desfilam no Corso, com seus instrumentos e sob o mela-mela promovido pelos outros que lhes lançavam pó e água...

FONTE: Cida Galdino, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD ... Aqui colorizada, via MyHeritage. 

FONTE: Idem. TRATO: Idem. 

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SD No Corso e no Mela-mela todas as idades se encontravam e um instrumento portavam... 

FONTE: Cida Galdino, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD ... Aqui colorizada, via MyHeritage... 

FONTE: Idem. TRATO: Idem. 

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SD ...Não importando o meio de transporte, nem precisavam de velocidade... 

ACERVO: Dona Marlene. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD ... Aqui colorizada, via MyHeritage... 

ACERVO: Dona Marlene. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD ... Importava estar à vontade, entre amigos... 

ACERVO: Jailton Rodrigues Medeiros, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD ... Aqui colorizada, via MyHeritage ... 

ACERVO: Jailton Rodrigues Medeiros, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD ... Independente da condição do veículo, como no famoso "espalha brasa". 

FONTE: Cida Galdino, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil. 

Anos 70...................................

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SD ... E quando a placa do veículo virava crachá. 

ACERVO: Fátima Macedo. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD Um *desfile proibido e uma manifestação que se mantém. 

ACERVO: Jailton Rodrigues Medeiros. TRATO: Evaldo Brasil. 

1971........................................

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SD Reunidos Marcos de Samuel, Ercílio Delgado, Givonaldo, Joacil B. Brandão, Zé Mário e Antônio Fernandes sentados na calçada do antigo Banco do Comércio de Campina Grande, aqui em Esperança/PB. 

FONTE: Joacil Braga Brandão. TRATO: Evaldo Brasil. 

Anos 80...................................

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SD Quando ainda permitido, o corso se servia até de carroça. 

FONTE: Cida Galdino, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD De quando os brincantes de Os Taka-toxas transformavam os carros em alegorias, neste caso, até um boi pegou carona. 

FONTE: Lêdo César, via Banda Marcia, grupo no WhatsApp. TRATO: Evaldo Brasil.

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SD Famílias inteiras, reunidas nos bares da vida, fazendo o Carnaval do Mela-mela.

FONTE: Jailson Andrade, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.

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SD Sem o Corso, os bares, os clubes e as sedes, além das ruas mantiveram espaço para o Mela-mela entre amigos... 

FONTE: Idem. TRATO: Idem. 

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SD ... Como se pode ver entre amigos da Banda Marcial. 

FONTE: Grupo Banda Marcial, via WhatsApp. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD E o mela-mela, mesmo individual, invade respeitosamente os bares. 

FONTE: Idem. TRATO: Idem. 

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SD ... Mas nunca será como numa boa farra entre amigos. 

FONTE: Jailson Andrade, via Esperança de Ouro, Blogue. TRATO: Evaldo Brasil. 

2014........................................

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SD Aqui, Os Travessos fazem a festa no mela-mela permitido.

FONTE: Perfil no Facebook. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD Registro de brincantes do Bloco Barrados e da nova geração, quando resistem na tradição do mela-mela.

FONTE: Jailson Andrade, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.

2017........................................

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27FEV Quando a Maisena se mistura ao spray de espuma. 

FOTO: Valdy Lins. TRATO: Evaldo Brasil. 

2018........................................

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12FEV A tradição do mela-mela e o corso de um só brincante, se encontram na Rua Nova (Pres. João Pessoa). 

FONTE: Teteia Nicácio, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.

2018........................................

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16FEV A tradição do mela-mela não poderia faltar no Arrastão do Bloco Barrados, como garante Gilbério Alves e família.

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

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FEV23 Na Pracinha do Amor, uma turma se prepara pro dia de festa, na base da maisena, indispensável no mela-mela... 

FONTE: Erivaldo Veneno, via WatsApp. TRATO: Evaldo Brasil.

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FEV23 ... E no zoom, o respeito para com quem não se mela.

FONTE: Idem. TRATO: Idem.

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20FEV Uma turma do Morro do Piolho, brincantes da Escola de Samba de Marconi Diniz, numa manhã de domingo, já melados. 

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

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Coletivos | Escolas de Samba | GRES*

TRATO 2023

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SD A Última Hora, fundada em 1967, desfilando pelo Rua do Sertão... 

ACERVO: Dona Marlene. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD ... Aqui levemente colorizada em dois serviços on-line: Demos.algorithmia.com no alto e Playback.fm, no centro, a partir de foto de melhor qualidade. 

ACERVO: Manoel Freire da Rocha. TRATO: Evaldo Brasil. 

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SD O *grêmio recreativo e escola de samba brinca sob o tema "Domingo de Sol, saindo das proximidades da casa de seu principal líder, na Rua Zé Andrade. 

ACERVO: Família Luziete. TRATO: Evaldo Brasil. 

1975.........................................

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SD Os Pequeninos do Ritmo e seus destaques, incluindo a Rainha Nilza Cavalcante. 

ACERVO: Ragna Marinho, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil. 

1979.........................................

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MAR79 Unidos do Morro do Piolho, circulando pela Chã da Bala, atual Corredor da Folia.

ACERVO: Mestre Marconi Diniz. TRATO: Evaldo Brasil.

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SD E o Grêmio recreativo e escola Inesperados do Samba teve no Mestre Marconi Diniz um dos seus coordenadores.

ACERVO: Idem. TRATO: Idem.

2011.........................................

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SD Bateria da "Unidos do Morro do Piolho", coordenada por Mestre Marconi Diniz. 

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil. 

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06MAR Bateria da Quero Mais e sua abre alas. 

FOTO: Marcos Arruda Câmara. TRATO: Evaldo Brasil. 

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06MAR Bateria da Última Hora e suas passistas.

FOTO: Marcos Arruda Câmara. TRATO: Evaldo Brasil. 

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MAR11 Porta-bandeira e destaque da Última Hora.

FOTO: Marcos Arruda Câmara. TRATO: Evaldo Brasil. 

2012.........................................

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19FEV Ala das Baianas da Quero Mais descendo as ladeiras da São Francisco. 

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil. 

2013.........................................

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FEV13 Bateria da Quero Mais no final da tarde, em pleno cruzamento das ruas Manoel Rodrigues com a Joviniano Sobreira. 

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil. 

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FEV13 Bateria da Última Hora no final da tarde, em plena rua do "Ariticum" entre a Praça São Francisco e a Rua do Cemitério. 

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil. 

2014.............................................

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04MAR A Quero Mais deixando a antiga sede da Associação para tomar as ruas da cidade. 

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil. 

2015.........................................

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SD Tendo as Ala-ursas como abre-alas, a Escola de Samba Última Hora prestigia o Bairro do Portal, onde mora um dos seus músicos 

FOTO&TRATO: Evaldo do Brasil.

2016.........................................

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07FEV Mestre brincante Marquinho Pintor capitaneia a homenagem da Quero Mais a porta-bandeira Dayane, recém-falecida. 

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil. 

2017.........................................

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26FEV Mestre brincante Ziu Cavalcanti apresenta o estandarte da Escola. 

FOTO: Giusep Rayrone Cavalcanti. TRATO: Evaldo Brasil. 

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27FEV Bateria de Acadêmicos da Última Hora, quando desfila na Rua do Sertão. 

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil. 

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Coletivos | Bumba-meu-boi de João Marcolino etc. | DJBC

ATUALIZAÇÕES 2021

Anos 70...................................

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SD O Boi, *dança junina que por aqui se brincava no Carnaval.

ACERVO: João de Patrício. TRATO: Evaldo Brasil.

1997........................................

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16JUL O Boi de João Marcolino citado em poema.

POEMA&TRATO: Evaldo Brasil.

2001........................................

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FEV01 Um boi, a burrica e um galo, compondo a formação do Arrasta Tudo daquele ano.

ACERVO: masBrasil. TRATO: Evaldo Brasil.

2002........................................

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FEV02 E Adriano Homero "batiza" a filha, no Carnaval desse ano.

ACERVO: Heloísa Gabrielly. TRATO: Evaldo Brasil.

2010........................................

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FEV10 O Boi Preto no cordão de frente da Escola de Samba “Morro do Piolho”. 

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

2011.......................................

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06MAR11 O Boi da Escola de Samba “Morro do Piolho”, do Mestre Marconi.

FOTO: Marcos Câmara. TRATO: Evaldo Brasil.

2014........................................

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MAR14 O Boi da Quero Mais, abrindo alas das Troças.

ACERVO: Associação Afro-cultural Quero Mais. TRATO: Evaldo Brasil.

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16FEV O Boi Acadêmico nº 01, da Última Hora, no concurso prévia carnavalesca. 

FOTO: Joelmir Ribeiro. TRATO: Evaldo Brasil.

2017........................................

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27FEV Abrindo alas para a Acadêmicos da Última Hora, o Boi de couro novo, pelas ruas da cidade.

FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

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07SET Referência mista das culturas afro e indígena, o Boi desfila no 7 de Setembro. 

FONTE: Secom/PME. TRATO: Evaldo Brasil.

O Boi de Marcolino

Foi Evaldo Brasil que me instigou a pesquisa, quando questiona em seu poema: “O que matou meu boi? O de João Marcolino/ Boi dos meus carnavais quando eu era menino" (Noção Planetária). Pinçando aqui e acolá reconstruí parte desta história, cujo complemento fica a cargo dos nossos leitores em seus comentários.

Conta a lenda que uma escrava grávida desejou comer a língua do boi do seu senhor, que o marido sacrificou para saciar a sua vontade. O animal era muito querido e por essa razão curandeiros foram chamados para ressuscitá-lo. A festa em si é a celebração quando o boi volta à vida.

Em muitos Estados se observa esta tradição, mas em Esperança na Paraíba a representação acontece no período de carnaval.

O Bumba-meu-boi ou Boi-bumbá esperancense se tornou mais conhecido a partir do bloco fundado por João Marcolino dos Santos em 02 de fevereiro de 1962. Apesar de existir em manifestações anteriores, este foi o mais original e duradouro bumbá de Esperança.

Adaptado ao tríduo momesco, o Boi de Marcolino chegou a ter 150 componentes que eram guiados pelo zabumba, triângulo e a sanfona ao som do “Boi da Cara-preta”. Era confeccionado em madeira e papelão, coberto com tecido de “chita”; e adornado com chifres naturais e espelhos de diversos tamanhos e formatos.

Outra característica nossa, foi a introdução de animais como o Urubu, quando então se cantava “O urubu tá com raiva do boi”.

O bloco saia às ruas na manhã do Domingo pré-carnaval conduzindo os foliões, permanecendo ativo até o final dos anos 80. Hoje o conhecido “Arrasta-tudo” é um remanescente do velho boi cujo criador era apenas um sapateiro da cidade.

Quem matou o boi? Não foi a mulher desejosa, pois nesta lenda ele vive depois. Por aqui, dizem que foi um tal de “Falta de apoio” que tem feito muitas vítimas culturais.

 Rau Ferreira

FONTE: http://historiaesperancense.blogspot.com.br/2017/02/o-boi-de-marcolino.html